Simpósio internacional sobre câncer de pulmão debate avanços no tratamento e diagnóstico da doença

Os últimos avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão serão apresentados no VII Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão Oncologia D’Or, que acontece nos dias 26 e 27 de agosto, no Hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Oncologistas, cirurgiões, pneumologistas, patologistas e radiologistas nacionais e estrangeiros vão apresentar os temas de mais relevância, as tendências para o futuro próximo e discutir casos reais.

Entre os nomes confirmados estão o de Tiago Machuca, diretor do Miami Transplant Institute (MTI), da Universidade de Miami; Renato Martins, professor da Divisão de Oncologia Médica do Departamento de Medicina da Universidade de Washington; Marc de Perrot, diretor do programa de Mesotelioma do Princess Margaret Cancer Center, em Toronto e Kazuhiro Yasufuku, professor e presidente da Divisão de Cirurgia Torácica da Universidade de Toronto.

Radicado há anos nos Estados Unidos, o paranaense Tiago Machuca, considerado um dos melhores cirurgiões de tórax do mundo, explica que o Simpósio vai explorar ainda mais a abordagem multidisciplinar das neoplasias torácicas, promovendo a interação entre as diferentes especialidades envolvidas no tratamento de suas diversas apresentações. “O público pode esperar um congresso dinâmico, focando no manejo multidisciplinar do câncer e com um olhar no futuro do tratamento dessa doença”, destaca o cirurgião, que ao lado do oncologista Mauro Zukin forma a Coordenação Científica do evento.

Após dois anos de simpósio exclusivamente em formato virtual, esta edição será realizada de forma híbrida, com a realização de palestras presenciais e transmissão on-line. Zukin ainda ressalta que os participantes terão contato com inovações em cirurgia robótica e outras modalidades cirúrgicas, tecnologias para radioterapia, avanços da terapia-alvo e da imunoterapia, bem como novidades no cenário adjuvante e neoadjuvante. “Vamos apresentar abordagens que vem revolucionando a vida de nossos pacientes, não só na redução de incidência, mas também em mortalidade”, afirma.

Redação

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