Tecnologia transformará setor da saúde nos próximos cinco anos

Inteligência artificial, internet das coisas, machine learning e outros conceitos da revolução digital também presentes na área da saúde serão abordados no painel “A informação e registros eletrônicos, a importância da transformação digital em serviço do setor”, que acontecerá no dia 24 de maio, durante o “I Congresso de Saúde Suplementar”, que acontece entre os dias 22 e 25, em São Paulo (SP).

Com o tema Impacto Econômico e Sustentável, os seminários promovidos pela TM Jobs e Business Club Healthcare Latam, em parceria com o Instituto Latino-Americano de Gestão em Saúde (INLAGS), reunirão especialistas no estande da TM Jobs no Pavilhão Verde do Expo Center Norte durante a Hospitalar, outra parceira no projeto.

Integrante do painel, o diretor-presidente do Uberlândia Medical Center (UMC), Dr. Roberto Botelho, explica que a revolução digital já tem mudado a saúde de uma maneira geral, seja na assistência, na pesquisa, ou na forma de ensinar e aprender. Ele conta que estudos acadêmicos revelam que as mudanças nesse segmento serão mais significativas nos próximos cinco anos do que foram nas últimas quatro décadas.

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“Vamos apresentar cases que mostram a evolução de indicadores, como diminuição de mortalidade, redução de custos e melhoria no acesso à saúde”, explica o cardiologista, que destaca os avanços que a tecnologia tem trazido também na relação com os pagadores, no caso, os planos de saúde. Segundo ele, o chamado Accountable Care, modelo de negócio que paga os médicos por performance é comum nos Estados Unidos tende a crescer no mercado brasileiro.

De acordo com ele, os Estados Unidos, a propósito, estão bem adiantados em tecnologia para o setor da saúde, mas a Inglaterra também é exemplo no conceito de medicina digital. “Essas iniciativas estão nos Estados Unidos desde o Governo Bush. Aqui na América Latina, o Chile é um belo modelo e o Brasil deve sofrer uma transformação muito rápida com a abertura do mercado para o capital estrangeiro”.

Em termos de Brasil, o médico afirma que as regiões Sudeste e Sul estão à frente na questão tecnologia em saúde, mas também há um polo tecnológico em Pernambuco que considera interessante. Entre os projetos de destaque, ele cita o programa de telemedicina Latin (Latin America Telemedicine Infarct Network), que tem reduzido o número de mortalidade por enfarto. Desenvolvido em 2014, em Uberlândia (MG), o projeto recebeu premiações nos Estados Unidos e foi reconhecido como destaque de inovação em cardiologia na Europa. “Já foi levado para Colômbia e México e agora será expandido para o Chile e a Argentina”, comemora o cardiologista Botelho.

Além dele, participarão do painel “A informação e registros eletrônicos, a importância da transformação digital em serviço do setor”, a médica Renata Aranha, Cofundadora da Head HealthTech e sócia Hi-5 saúde; e Rita Ragazzi, gerente de pesquisa da Frost & Sullivan na América Latina. O tema será discutido no próximo dia 24, das 14h às 16h.

Informações: www.hospitalar.com/pt/conference/1-congresso-de-saude-suplementar-impacto-economico

Redação

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