Uso de aplicativos de saúde deve aumentar nos próximos anos

Termos como inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise preditiva são cada vez mais comuns no universo da saúde. Cresce também no mundo todo os investimentos das HealthTechs no desenvolvimento de dispositivos que permitam o melhor gerenciamento da saúde das pessoas, especialmente de informações médicas dos indivíduos.

Mas, apesar disso, dados de uma análise conduzida pela Kantar, nos Estados Unidos, sobre a situação da tecnologia na saúde, apontam que somente 30% dos médicos americanos já recomendaram apps de saúde e bem-estar ou “wearables” aos seus pacientes.

Do lado do usuário, a percepção é outra. Quase metade dos americanos entrevistados entendem como positivo o uso da tecnologia para saúde. O estudo integrou informações de diversas pesquisas conduzidas pelo Instituto no último ano.

No Brasil, 29% das pessoas utilizam aplicativos móveis e dispositivos vestíveis para monitorar a própria saúde. Os dados são de um levantamento internacional feito pela GfK e realizado com mais de 20 mil usuários de internet de 16 países. Por aqui, foram 4.900 entrevistados. De acordo com os números, o país já está lado a lado ao Estados Unidos quando o assunto é o uso destes recursos.

E os números tendem a aumentar. De acordo com o Gartner, o mercado de wearables deve crescer 16,7% ao ano, atingindo US$ 34 bilhões em 2020. Estimativas apontam que serão mais de 830 milhões de dispositivos conectados em 2020.

Especialistas afirmam que a utilização adequada dos recursos tecnológicos na saúde pode contribuir para aumentar a prevenção de doenças crônicas, reduzir fatores de risco e melhorar a qualidade e a expectativa de vida dos usuários. A consequência é diminuição da necessidade de cuidados médicos e os custos associados, beneficiando todo o ecossistema de saúde.

“Temos observado cada vez mais que o paciente é o foco do cuidado e o uso destas soluções permitirá maior informação e autonomia para que ele tenha mais recursos para gerenciar sua saúde. Por isso,  desenvolvemos uma plataforma baseada em códigos de linguagem de programação de alto desempenho e API’s (application programming interface) para integrar em único sistema todas as informações de saúde de mais de 70 milhões de vidas em todo o mundo.”, afirma Nicolas Toth Jr., diretor geral da Sharecare na América Latina.

O aplicativo Sharecare, disponível para download na App Store e no Google Play, é o primeiro do Brasil a integrar diversas funcionalidades em um único dispositivo, além de ajudar na tomada de decisões e na adoção de hábitos saudáveis, de forma interativa e personalizada. O app foi desenvolvido para colocar o indivíduo no centro do cuidado.

O app Sharecare permite medir a RealAge, teste que calcula a idade real; Green Day, métrica que ajuda o usuário a acompanhar o progresso diário em direção às próprias metas; análise do estresse pela voz nas ligações, que permite avaliar a saúde emocional; controle de sono, passos, e conteúdos personalizados para engajá-lo a criar novos hábitos saudáveis diariamente na palma da mão.

Além do próprio usuário, o aplicativo também pode ser utilizado por empresas. O dashboard corporativo permite que os gestores tenham uma visão clara da saúde dos seus colaboradores e, assim, fazer investimentos assertivos e criar estratégias efetivas para redução de custos em saúde e melhorar a qualidade de vida do seu time.

“Nossa plataforma foi e está sendo desenvolvida para compreender o perfil e as necessidades de cada indivíduo, de forma completa e personalizada, para dar o suporte que cada usuário precisa no momento certo, com a melhor efetividade e o menor custo. Isto significa uma revolução para o mercado da saúde e irá impactar significativamente a forma como empresas, operadoras e governos lidam com a saúde de suas populações”, afirma Nicolas Toth Jr.

Redação

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