Como continuidade à campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe Ciência, Responsabilidade e Especialização!”, que realiza nas redes sociais e canais de comunicação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) fez um levantamento das principais hashtags postadas quando se envolve este tipo de procedimento médico.
Entre os principais assuntos pesquisados e/ou postados no Instagram estão #harmonizaçãofacial, #preenchimento, #botox, #plastica, e #abdominoplastia. “O que chama a atenção, é que a maioria dos perfis que usa essas hashtags é de não médicos ou não especialistas, que fazem propagandas de cirurgias plásticas como se fossem objetos simples de consumo”, afirma o presidente da SBCP, Dr. Dênis Calazans.
Perfis de cirurgiões dentistas e até de clínicas de estética são os mais assíduos usuários da hashtag #harmonizaçãofacial. Já a #preenchimento é utilizada por perfis de odontólogos, biomédicos e dermatologistas. A #plastica foi encontrada em postagens em perfis de dermatologistas, odontólogos e até de fisioterapeutas. Por fim, #abdominoplastia foi usada por perfis de fisioterapia, estética e ginecologia.
“O perigo de se ter hashtags, como as apontadas, usadas por perfis de não médicos ou não especialistas é que se cria no paciente a falsa expectativa de resultados milagrosos, com essas fotos de antes e depois. Mesmo para médicos e especialistas, a resolução CFM 1.974/11 (artigo 9), determina que o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão. A resolução também proíbe a publicação nas mídias sociais de autorretrato (selfie), imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal. Ou seja, o médico precisa ser extremamente criterioso ao publicar selfies em suas páginas de trabalho”, reforça o presidente da SBCP.
A campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe Ciência, Responsabilidade e Especialização!” conta com vídeos de entrevistas com diversos especialistas sobre os riscos da realização de procedimentos com profissionais sem formação em Cirurgia Plástica; postagens semanais em suas redes sociais sobre o processo de tratamento, manipulação de imagens (truques como: ângulo, iluminação e maquiagem usados por profissionais não médicos); e tutoriais com informações relevantes de como escolher o cirurgião plástico para uma cirurgia plástica mais segura.