11° curso de atualização em elastocompressão expõe tecnologias minimamente invasivas no tratamento de doenças venosas

Com a participação de médicos residentes na área de cirurgia vascular e angiologia de diversos estados do país, como Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, a 11° edição do Curso de Atualização em Elastocompressão foi realizada pela SIGVARIS Group no final do mês de julho, no Quality Hotel Jundiaí (SP).

O evento, que já faz parte da agenda da formação de muitos especialistas da área, trouxe algumas técnicas minimamente invasivas que devem ser tendência nos tratamentos venosos nos próximos anos. Um dos idealizadores do curso, o Dr. José Luiz Cataldo, falou um pouco mais sobre o assunto. “Estamos levando informações bastante atuais, além dos conceitos básicos da doença venosa linfática e terapia da compressão. Abordamos tratamentos como o laser, radiofrequência e escleroterapia de grandes vasos com espuma de polidocanol, que possuem a elastocompressão como forte fator complementar após o tratamento”, comenta.

Palestrante de um dos painéis do curso, a fisioterapeuta dermatofuncional, Paula Brunhara Postali, explicou que, atualmente, o linfedema pode ser tratado com menos agressividade. “Mostramos o quanto a fisioterapia funcional pode auxiliar no tratamento do linfedema, são muitos recursos disponíveis atualmente como o tapping, ondas de choque e laser”, diz.

Outro palestrante do Curso de Atualização em Elastocompressão, o Dr. Marcelo Matielo, angiologista, cirurgião vascular e endovascular, explicou que no dia a dia da residência na área, a terapia da elastocompressão acaba por não ser tão abordada. “O curso auxilia na formação adequada do médico, principalmente quanto a receitar a meia de compressão mais adequada. É um pilar essencial nos tratamentos que merece ser mais abordado”, afirma.

Participante do curso, o residente em cirurgia vascular, Thales Farias, veio de Recife para acompanhar o evento. Para ele, o conceito de elastocompressão é ainda visto com um olhar muito simplificado. “A terapia de elastocompressão não é tão simples quanto parece. Com as informações adquiridas aqui, ganhamos mais assertividade na prescrição de meias médicas compressivas. Podemos ver todo o aparato que temos a disposição para o tratamento dessas doenças. Além do conhecimento, o evento é ótimo para entender o que profissionais de outros estados estão fazendo”, diz.

Redação

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