Os consultórios médicos evoluíram junto com a tecnologia, deixando de lado caneta e papel para dar lugar a computador e software. Mais do que transferir os dados da antiga agenda do médico para a tela, o sistema para clínica automatiza diversas rotinas, tanto assistenciais quanto de backoffice, contemplando desde o agendamento ao faturamento dos procedimentos.
Para que a clínica alcance o equilíbrio entre a qualidade do atendimento prestado e ampliação do faturamento, esse sistema precisa reunir quatro requisitos fundamentais. O primeiro requisito é um módulo assistencial. Isso porque médicos que acumulam a função gerencial buscam sistemas que oferecem assistência diferenciada. A informatização da clínica precisa responder a uma mudança no perfil do cliente, que tem acesso a uma grande quantidade de informações e, por isso, está mais empoderado e consciente do cuidado com sua saúde.
Esse novo perfil de consumidor exige também um médico diferenciado. Por isso, esse profissional busca soluções intuitivas, com informações e alertas que o direcionem para um atendimento mais assertivo e um contato mais próximo com o paciente, com alertas personalizados, histórico – inclusive familiar, mas também de consultas e exames realizados anteriormente -, entre outras funcionalidades. Ou seja, o software de gestão precisa contar com Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System – PACS) e Sistemas de Informação em Radiologia (Radiology Information System – RIS) que, integrados, ampliam as funcionalidades e o potencial de alcance da clínica digital.
O segundo requisito fundamental da informatização é o módulo de gestão financeira e de recursos. Com ele o gestor planeja todo o funcionamento da clínica, incluindo a cobrança pelos serviços e também a compra dos insumos necessários para prestá-los. Permite ainda gerar alertas de cobrança já a partir do agendamento do procedimento, que são enviados ao paciente ou à operadora de Saúde, evitando que serviços prestados deixem de ser faturados.
Essa funcionalidade também ajuda a planejar o crescimento sustentável da clínica a longo prazo. Com ela o sistema gera dados que podem ser transformados em valiosas informações no momento da tomada de decisão. É possível avaliar, por exemplo, o perfil do público atendido ou planejar o aumento de demanda no caso de doenças sazonais, como dengue no verão e gripe no inverno, por exemplo.
O terceiro requisito é a automatização de processos como agendamento, recepção e outras atividades. Com ele, há redução da incidência de erro humano e concentração de profissionais em atividades mais estratégicas para o crescimento da clínica. O agendamento online, por exemplo, facilita a vida do paciente, já que ele pode acessar o site de qualquer dispositivo, 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, não é mais necessário que a recepcionista se responsabilize também pela agenda, liberando essa profissional para um atendimento mais humanizado no momento da chegada do paciente ao consultório.
O quarto e último requisito de um sistema para clínica é a mobilidade. Ela garante que as informações sejam acessadas de qualquer lugar, facilitando a vida do médico e do paciente e melhorando o relacionamento. Além disso, a mobilidade permite a integração de dados vindos de aplicativos de saúde ou gestão, o que também é um diferencial em tempos de transformação digital.
Por fim, um sistema para clínica com todas essas funcionalidades facilita a implantação de estratégias de medicina preventiva – tendência que se torna cada vez mais parte da rotina do cuidado em saúde.
Fonte: Blog da MV