61% dos profissionais de saúde ao redor do mundo não higienizam as mãos no momento certo

Apesar de já comprovado que a higiene correta das mãos, é a maneira mais eficaz e barata para se evitar as infecções relacionadas à assistência à saúde – as infecções hospitalares – a adesão à prática ainda é pequena. Uma pesquisa realizada pela farmacêutica B. Braun, apontou que 61% dos profissionais de saúde ao redor do mundo, não higienizam as mãos corretamente, nem no momento certo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 500 mil pacientes são infectados, diariamente, ao redor do mundo, vítimas de infecções relacionadas à assistência à saúde. “No Brasil, apesar de ser obrigatório a notificação sobre o número de mortes e complicações causadas por infecções hospitalares, o movimento dos hospitais em relação a isso ainda é tímido.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a análise dos resultados apresentados deve ser feita com ressalvas, já que alguns hospitais apresentam taxas zeradas de infecção, podendo indicar por exemplo, subnotificação. “Por isso, além de ainda não ser possível detalhar o cenário brasileiro, também não se torna simples transformar esse ato em rotina em nosso dia a dia”, esclarece Tatiana Freitas, Mestre em enfermagem e Especialista de produto da linha de Prevenção de Infecção da B. Braun.

Para Tatiana, a higienização correta das mãos, mesmo ainda sendo um tabu dentro do ambiente hospitalar, é a medida mais simples e eficaz na prevenção de infecções relacionadas à saúde. “O grande desafio dos hospitais é a adesão efetiva à higiene das mãos e a sua manutenção. Pelo menos 70% das infecções relacionadas a assistência à saúde, poderiam ser evitadas. Estudos já apontaram que, para cada um dólar investido no programa de higiene das mãos, há uma economia de US$ 23,70 no orçamento do hospital”, completa.

Tatiana lembra que, a Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou um guia que traduz em cinco componentes-chave a implementação da estratégia multimodal de melhoria da higienização das mãos. “Esses componentes vão desde treinamentos e capacitação dos agentes de saúde sobre a importância da prática, até a sugestão de uma mudança de sistema, como por exemplo, o acesso imediato a dispensadores de preparações alcoólicas para a higiene das mãos no ponto de assistência”.

Atentos as necessidades do mercado, a B. Braun traz para o Brasil o Smart Dispenser, um novo dispensador inteligente de álcool em gel e sabonete para higiene das mãos. “O novo dispensador conta com um layout clean e possui um sistema totalmente fechado, refletindo no aproveitamento completo do produto e evitando o desperdício. Além disso, a embalagem é colapsável o que contribui para reduzir o volume de material descartado e é também 100% reciclável. A sustentabilidade é um dos compromissos da B. Braun, tanto no âmbito corporativo quanto mercadológico. Nosso pioneirismo na antissepsia cirúrgica das mãos com a preparação alcoólica Softalind Pure é um outro exemplo”, conta Roseli Campos, gerente de produto da B. Braun.

Além das modificações no design, o novo dispensador possui um sistema remoto de monitoramento da higiene das mãos. “Na prática, a monitorização da higiene das mãos é um dos indicadores mais importantes para a prevenção de infecção hospitalar, sendo um grande desafio para as comissões. Atualmente, este trabalho é feito pelos profissionais por amostragem e por observação direta, demandando tempo e dependendo de um treinamento específico. O dispensador conta com um sistema que irá auxiliar o monitoramento deste indicador, revelando quantos acionamentos foram feitos, qual a categoria do profissional que o fez e quando será necessária a reposição do produto “, explica Roseli. O Brasil será o primeiro país da América Latina a receber esse tipo de tecnologia.

Redação

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