Aumento de casos de Covid revela importância do certificado digital para emissão de receituário

A pandemia do novo Coronavírus ainda não chegou ao momento de pico no Brasil e, mesmo assim, o número de infectados não para de crescer. A recomendação continua sendo que a população permaneça em isolamento social, tanto para evitar a infecção quanto para não transmitir o Covid-19 para outras pessoas. Neste contexto, o Ministério da Saúde aprovou, por meio da Portaria 467/20, a liberação da prática da telemedicina (acompanhada do CFM Certificado Digital), em caráter provisório, para que pessoas continuem obtendo cuidados médicos em meio à pandemia – ou, até mesmo, recebam orientações em caso de suspeita de Covid-19.

Por que a telemedicina foi adotada?

Apesar das medidas de prevenção e o temor pelo Coronavírus, ainda há quem necessite de atendimento médico por outros motivos, seja por problemas de saúde pontuais ou crônicos. E aí entra o dilema, enfrentado, principalmente, por aqueles que têm doenças preexistentes: ir ao hospital ou consultório, correndo o risco de sobrecarregar ainda mais o atendimento e, ainda, de ser infectado, ou ficar em casa, mas sem receber os cuidados necessários?

Como funciona o atendimento?

De acordo com a Medida Provisória, não há a necessidade de haver médicos nas duas pontas da conversa, como era exigido anteriormente. Agora, a consulta nesta modalidade pode ser feita apenas entre o profissional e o atendido. Assim como ocorre no consultório físico, é necessário sigilo entre o paciente e o médico que está prestando o atendimento.

Apesar de o Ministério da Saúde não especificar o meio a ser utilizado, a recomendação é que ele seja seguro para ambas as partes.

E a receita médica?

Uma dúvida comum quando falamos de Telemedicina é com relação a receita médica. Quem receber atendimento por meio dela não precisa se preocupar com a receita que o profissional passará ao final da consulta. Ela é aceita em qualquer drogaria porque terá sido assinada digitalmente por meio do Certificado Digital CRM. Uma identidade para o médico atuar online, substituindo a assinatura de punho e carimbo.

Vale dizer que a assinatura digital para médico também pode ser utilizada na autenticação de atestados pela internet e eles devem ser aceitos por instituições de ensino e empresas sem contestação.

Como os documentos médicos são assinados à distância?

Para assinar esses documentos, o profissional de saúde deverá ter em mãos um e-CPF válido. Caso ele já tenha o Certificado Digital, mas precise renová-lo, ele poderá fazer todo o processo on-line, sem precisar sair de sua quarentena.

O documento é assinado da seguinte forma: o médico deverá digitar a receita em seu computador, subir este arquivo em um portal de assinaturas, plataforma que faz a conexão entre o documento e assinatura, e assinar usando o Certificado Digital. Ainda no portal de assinaturas, a receita é encaminhada ao e-mail do paciente e pode ser apresentada, de forma física ou virtual, à drogaria.

CFM Certificado Digital

O CFM Certificado Digital é a sua rotina médica mais simples. Um produto Certisign, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), para agilizar o seu dia a dia. Assine digitalmente receitas, pedidos de exames, atestados e outros documentos com validade jurídica. Tudo isso sem papel, caneta ou carimbo.

Para ter acesso ao CFM Certificado Digital, é preciso ter cadastro regular no CRM. No dia do atendimento e retirada do Certificado, você irá precisar apresentar a Cédula de Identidade Médica e os demais documentos obrigatórios.

É um tipo de Certificado Digital para médico ideal para o mundo cada vez mais digital em que vivemos. Com a evolução e alta demanda pela Telemedicina, você poderá prescrever medicamentos, solicitar exames e emitir atestados à distância, tudo de maneira on-line.

Redação

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