O avanço mundial da variante Ômicron do novo Coronavírus voltou a sobrecarregar os sistemas públicos e privados de saúde. No Brasil, com a ocorrência simultânea do surto de gripe, o quadro exige ainda mais cuidado, o que tem se refletido em todas as regiões do país. Atento ao avanço dessas doenças, o Sistema Unimed segue estruturado para atender ao aumento da demanda por cuidados e está reforçando suas equipes, especialmente em unidades ambulatoriais e de pronto-atendimento. Também são adotadas medidas emergenciais, conforme a necessidade local, como abertura de espaços para atendimento exclusivo das síndromes respiratórias e ampliação dos serviços de telemedicina.
Com 18,4 milhões de beneficiários, o Sistema Unimed atende a nove de cada dez cidades brasileiras, tendo mais de 250 mil médicos cooperados e colaboradores diretos na linha de frente. De acordo com o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, o Sistema Unimed já demonstrou sua capacidade de resposta rápida nos momentos mais críticos da pandemia. “Além de realizar investimentos estruturantes para a abertura de novos hospitais, desde 2020, nossas cooperativas implementaram centenas de iniciativas para a expansão rápida da rede de atendimento e parcerias para apoiar o poder público localmente. Portanto, estamos agindo rapidamente para fazer frente ao aumento momentâneo da demanda”, afirma.
Como se prevenir e o que fazer em caso de sintomas gripais
Quanto à prevenção, a principal recomendação é completar o esquema vacinal para a Covid-19, incluindo a dose de reforço, pois os estudos já comprovam uma redução significativa no risco para as formas graves da doença, necessidade de hospitalização e morte. Por isso, os sistemas de saúde ainda não enfrentam pressão por leitos e terapia intensiva, como se viu nas ondas anteriores. Além da vacinação, o uso correto da máscara (cobrindo completamente o nariz e a boca), a higienização frequente das mãos e o distanciamento, evitando-se as aglomerações, ainda são medidas essenciais para prevenir as duas doenças.
“Os sintomas mais frequentes da variante Ômicron se assemelham aos da gripe, sobretudo entre as pessoas que já estão completamente vacinadas. Por isso, temos visto o aumento da demanda nas portas de entrada do sistema de saúde, como o pronto-atendimento, acarretando tempos de espera acima do habitual”, explica Luís Fernando Rolim Sampaio, diretor executivo da Integra Unimed.
“É muito importante que as pessoas monitorem a evolução dos sintomas gripais antes de se dirigirem ao hospital”, alerta o médico. Esse cuidado evita a exposição desnecessária a riscos no ambiente hospitalar e preserva a capacidade de atendimento para os casos mais graves, que de fato requerem uma estrutura especializada.
Segundo o profissional, aos primeiros sinais, como dor de garganta ou de cabeça, febre súbita, tosse, coriza, congestão nasal, mal-estar e dores pelo corpo, a orientação é adotar o isolamento social, mantendo o uso constante da máscara e as demais medidas para evitar a transmissão a outras pessoas. Repousar, manter a hidratação e uma boa alimentação contribui para a recuperação. Caso seja necessário buscar assistência, a primeira opção é acessar as plataformas de telemedicina ou consultar o médico de referência e seguir as recomendações. A orientação de fazer o isolamento e observar a evolução também vale para quem testou positivo para Covid-19 ou gripe e não apresenta sintomas.
“Em situações em que houver uma piora do quadro, com falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, febre alta e persistente, unhas, lábios ou pele pálida, cinza ou azulada, com cansaço acentuado, ou confusão mental que se inicie junto com os demais sintomas, a indicação é buscar o pronto-atendimento presencial”, esclarece. Para isso, é importante que os beneficiários dos planos de saúde do Sistema Unimed consultem os canais oficiais da sua Unimed para verificar as unidades de referência em cada localidade.
Iniciativas da Unimed são destaque internacional
A atuação da Unimed durante a pandemia de Covid-19 foi reconhecida como “vital para apoio ao sistema de saúde brasileiro” pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), de acordo com a última edição do World Cooperative Monitor, publicação que registra o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. Desde 2020, as cooperativas do Sistema Unimed já entregaram 15 novos hospitais em oito estados do país, com investimentos estruturantes de R$ 1,5 bilhão para a abertura de 1,1 mil leitos. Além da expansão planejada da rede, o Sistema Unimed respondeu à crise da Covid-19 com ações emergenciais, em mais de 550 iniciativas para adequação da estrutura assistencial, ampliação de 58% na oferta de leitos de UTI, abertura de 12 hospitais de campanha nos momentos mais críticos, parcerias locais com o sistema público de saúde e ações humanitárias.
O Sistema Unimed também assumiu o compromisso com a manutenção dos empregos e, desde o início da pandemia, pelo menos 13 mil profissionais de saúde e de áreas administrativas foram contratados para reforçar a linha de frente. Outro importante compromisso foi a garantia de cobertura para os casos de Covid-19 nos seguros de vida e renda temporária, mesmo sem previsão contratual em situações de pandemia. Até o momento, a Seguros Unimed já viabilizou o pagamento de mais de R$ 200 milhões em indenizações.