A globalização e o desenvolvimento tecnológico modificaram a realidade de muitas instituições de saúde. Com a necessidade de informações disponíveis online e real-time, a integração de sistemas se tornou fundamental na gestão hospitalar, e o resultado de ter dados conectados vão de decisões mais assertivas até um atendimento de maior qualidade aos pacientes.
Com o surgimento de novas soluções de TI para atender as demandas de hospitais em todo o Brasil, portanto, possuir uma integração de sistemas, que nada mais é que reunir componentes independentes e fazê-los trabalhar em conjunto, otimiza processos, centraliza dados e melhora a experiência dos envolvidos.
Na prática, são inúmeros os exemplos de consequências que a falta de sinergia entre soluções computacionais provoca. É o caso da perda de tempo de colaboradores que recebem um paciente em uma determinada ala, coletam todas as suas informações e precisam repetir o processo em caso de internação, por exemplo, porque os dados não podem ser facilmente compartilhados com os demais setores.
Nesse contexto, integrar os sistemas utilizados pela sua instituição de saúde pode interferir positivamente na gestão hospitalar e num melhor atendimento aos pacientes. Para entender a funcionalidade da integração de sistemas do seu hospital, basta listar todos os softwares utilizados pelos diferentes setores. Note que é como se cada setor funcionasse como uma empresa própria. Com a integração de sistemas, uma informação precisa ser gerada uma única vez — e será automaticamente transmitida para todos os outros departamentos.
Gestão de escalas e plantões
São inúmeros os benefícios da integração de sistemas para a gestão hospitalar, dentre eles:
1 – Dinâmica do fluxo de informações: existe uma espécie de tráfego de informação entre departamentos que precisa ser controlado. Um sistema que integre as operações pode ser muito importante.
2 – Redução de erros: uma instituição de saúde que opera sem a integração de sistemas é, necessariamente, exposta ao erro em regime permanente, pois sem comunicação em tempo real e conhecimento sobre o que está acontecendo nos outros setores, as atividades passam a acontecer “no escuro”.
3 – Fim da duplicidade de dados: com a integração de sistemas e o uso de um ERP eficiente e desenvolvido sob medida, a duplicidade pode ser eliminada, já que o sistema é capaz de cruzar dados de origens distintas.
4 – Controle dos processos: menos duplicidade e erros, por sua vez, ajudam a monitorar melhor processos como os já destacados. Mais controle, portanto, é igual a menos tempo perdido e menos exposição a ações fiscalizatórias e multas.
5 – Redução de custos: eliminando essas falhas, a instituição consegue desenvolver as atividades com um nível de excelência maior e, consequentemente, evitar que se faça duas ou três vezes o mesmo trabalho. Isso torna os projetos e serviços mais econômicos e diminui os custos orçamentários.
Como fazer a integração de sistemas para a gestão hospitalar?
O ideal é que as instituições busquem por soluções únicas que atendam a demanda dos setores, e, também, sistemas que possam conversar entre si por meio de APIs (Application Programming Interface).
Uma das soluções comumente utilizadas para integrar sistemas e facilitar a gestão é o ERP, categoria de software desenhada em módulos normalmente instalados gradualmente e de acordo com as necessidades e configurações da empresa.
Por meio da implementação de um ERP você pode automatizar processos, ter maior controle sobre as operações da empresa, reduzir fraudes e garantir uma melhor experiência para os colaboradores e pacientes do seu hospital.
Raphael Tavares é Chief Revenue Officer (Diretor de Marketing, Vendas e Sucesso do Cliente) da startup Escala, HRTech nascida no Laboratório de Inovação do Hospital Israelita Albert Einstein que oferece soluções para aumentar a transparência da gestão e agilizar a elaboração de escalas de trabalho e o controle de espaços corporativos