O Dia Mundial da Hipertensão, 17 de maio, está para chegar e as notícias não são as melhores. Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, com base em seu próprio banco de dados, mostra que entre abril de 2021 e março de 2022 as farmácias venderam, em média, 15,24% mais medicamentos para hipertensão do que nos 12 meses anteriores. O estado de São Paulo, que lidera a demanda por esse tipo de remédio, registrou a maior alta no período, 18,32%.
Em 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão. Uma data muito importante para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença. Principalmente ao levar em consideração o aumento da procura por medicamentos contra esse mal. Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, com base em seu próprio banco de dados, mostra que entre abril de 2021 e março de 2022 as farmácias venderam, em média, 15,24% mais medicamentos para hipertensão do que nos 12 meses anteriores.
O estado de São Paulo, que lidera a demanda por esse tipo de remédio, registrou a maior alta no período, 18,32%. O Rio Grande do Sul aparece na segunda posição em termos de crescimento (16,96%) e o Rio de Janeiro, que é vice-líder em vendas de remédios para hipertensão, apresentou o terceiro maior crescimento (13,69%), seguido pelo Paraná (13,64%) com pouca diferença. As unidades da federação que apresentaram as menores elevações foram o Rio Grande do Norte (6,48%) e a Paraíba (5,23%).
A hipertensão mata cerca de 10 milhões de pessoas por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos. Trata-se de uma doença crônica não transmissível, que é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial. Por ser assintomática, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais e funcionais em determinados órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. É também o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura.
Obesidade, histórico familiar, estresse, cigarro, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão arterial. “Nos últimos dois anos, por causa da pandemia, as pessoas adotaram isolamento social e muitas consultas foram canceladas ou nem mesmo agendadas. Com isto, tratamentos foram interrompidos e novos casos deixaram de ser diagnosticados. Com a redução destas restrições muitas pessoas retomaram seus tratamentos e novos pacientes tiveram o diagnóstico e isto pode justificar tal variação”, analisa Ilo Souza, gerente de Inteligência Comercial, da InterPlayers.