A fluidez do trabalho prestado por hospitais depende do gerenciamento dos custos das unidades, que refletirá no aumento da produtividade. Diante disso, foi lançado nesta semana, no Espírito Santo, o Projeto de Implantação DRG em Hospitais Filantrópicos, parceria entre a Planisa e a Fehofes (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado do Espírito Santo).
A ação, que visa fortalecer a governança clínica e a qualidade dos níveis de efetividade assistencial-hospitalar, utiliza a metodologia DRG – Diagnosis Related Groups, usado por governos, hospitais e operadoras de serviços de saúde em todo o mundo. Entre outros resultados, o DRG proporciona maior capacidade de aproveitamento do leito e eliminação de custos desnecessários, aumentando a qualidade assistencial.
A Planisa está à frente da capacitação de 35 Analistas de Informação em Saúde de 13 filantrópicas capixabas.
O gerenciamento de custos se faz ainda mais importante quando executado nos hospitais filantrópicos, uma vez que essas instituições atuam com limitações financeiras, em função da defasagem do reajuste da tabela de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde), não atualizada há quase duas décadas. O setor filantrópico de saúde é responsável por 50% dos atendimentos públicos de média complexidade e mais de 70% da alta complexidade. A CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), que representa 1.824 hospitais filantrópicos em todo o Brasil, prestigiou o lançamento da parceria entre a Planisa e Fehofes, com a participação do presidente da instituição, Mirocles Véras.