Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam que, em 2021, os planos de saúde intermediaram a realização de mais de 28 milhões de procedimentos relacionados à saúde da mulher. Os dados constam no Mapa da Mulher 2021, divulgado esta semana pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que reúne 14 grupos de operadoras de planos de saúde do mercado.
Foram 17,4 milhões de consultas com ginecologistas, 1,1 milhão de consultas com mastologistas, 5,7 milhões de exames Papanicolau e 4,6 milhões de mamografias. As internações também foram outro grande motivo de cobertura pelos planos de saúde, sendo registradas 8.590 internações cirúrgicas por câncer de colo de útero e 3.453 outras internações por esse motivo, assim como mais de 37 mil internações por câncer de mama – sendo quase a metade delas para tratamento cirúrgico.
“O acompanhamento periódico é um aliado das mulheres. Entre os principais benefícios do rastreamento estão a possibilidade de diagnóstico do câncer em fase inicial e melhor prognóstico, com tratamento mais efetivo e menor morbidade associada”, aponta Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, em 2022, o Brasil deve alcançar 66.280 novos casos de câncer de mama. O que significa que a cada 100 mil mulheres brasileiras, 43 mulheres podem vir a desenvolver a doença. Depois do câncer de pele não melanoma, o de mama é o tipo mais comum entre as mulheres em todo o mundo.