No mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, o Vera Cruz Hospital realiza a live “Outubro Rosa: o que você precisa saber sobre o câncer de mama”, com a oncologista clínica Fernanda Proa, que vai explicar sobre a importância do diagnóstico precoce e da realização de exames anuais para rastreio da doença. O evento acontece na quarta-feira (26), às 19h, e terá a participação especial da paciente Margarida Gasques, que contará um pouco da sua luta contra a doença. A live acontece no Instagram do hospital (veracruzcampinas) e será conduzida pela jornalista Roberta Campos.
O câncer de mama é o que mais atinge as mulheres em todo o mundo. No Brasil, é o segundo que mais acomete a população feminina em todas as regiões do país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2020 e 2022, devem ser diagnosticados mais de 198,8 mil novos casos em mulheres no Brasil, uma média de quase 66,3 mil por ano (61 diagnósticos a cada 100 mil mulheres).
A doença, habitualmente, é mais prevalente em mulheres na pós-menopausa, acima dos 50 anos de idade. Porém, também pode ocorrer naquelas abaixo dos 40 anos (cerca de 10% dos casos). “Entre os fatores de risco para a doença estão a menarca (primeira menstruação) precoce, menopausa tardia, primeira gestação acima dos 35 anos de idade, sedentarismo, obesidade, uso abusivo de álcool e o uso prolongado de terapia hormonal na pós-menopausa”, elenca Fernanda Proa.
A oncologista clínica explica que o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos. “O câncer de mama pode ou não apresentar sinais, como aspecto de casca de laranja, saída de secreção pelo mamilo, pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço, ou caroço na mama, por isso a importância do rastreamento da doença”, detalha.
Fernanda esclarece que o diagnóstico do câncer não é uma sentença de morte e que quando detectada no começo, tem 95% de chances de cura. “O autoexame é importante para que as mulheres conheçam o seu corpo, mas não descarta a consulta médica e a mamografia periódica, que possibilitam o diagnóstico de lesões em estágios iniciais, o que tem grande impacto em melhora do prognóstico, pois quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maior será a chance de cura”, destaca.
A auxiliar administrativa Margarida Lourenço Calixto Gasques, 42, descobriu a doença em uma mamografia de rotina. Na live, ela contará como foi a descoberta da doença e a importância que teve uma equipe multidisciplinar no tratamento. “Sempre trabalhei na área da saúde, atuei no setor oncológico por alguns anos e já conhecia a luta de muitas mulheres contra a doença. Mas quando fui diagnosticada, o chão se abriu. Quando acontece com a gente é diferente, não estamos preparados para lidar com a situação”, diz.
A live será conduzida pela jornalista Roberta Campos, que tem 20 anos de profissão e é especializada em audiovisual, foi repórter da Rede Globo de Televisão para os jornais locais e apresentadora de diversos quadros e programas, incluindo o Mais Caminhos, exibido aos sábados pela emissora, e hoje é consultora de comunicação. Nas redes sociais, divide com seus 20 mil seguidores as alegrias e as dúvidas sobre a maternidade, sobre conexão entre as pessoas e comunicação.