Artigo – Gerações estão pouco preocupadas com a senilidade

No início de um ano novo, as perspectivas sempre são de grandes projeções inovadoras. As atividades da sociedade revestem-se de expectativas e compromissos de metas projetadas para que, de fato, sejam, na medida do possível, alcançadas.

Ao avaliar este cenário, a imagem é que há mudanças importantes e serão os compromissos e responsabilidades definidos com uma vontade enorme de, minimamente, demonstrar que há uma esperança inovadora. Tanto no aspecto fisiológico, como da rotina da sociedade, todas as ações projetam uma valorização e compromisso com a humanização. O mundo envelhece rapidamente e as novas gerações estão pouco preocupadas com esta senilidade. Os compromissos de família são ignorados e a perspectiva de mudança estão visivelmente incapazes de caracterizar o comprometimento de inovações.

O mundo e os mais diversos protagonistas reverberam a necessidade de que organizar o sistema público e universal de saúde, previsto em nossa Carta Magna, necessariamente inicia pela atenção à saúde primária.

Pela análise, inclusive, da Organização Mundial de Saúde (OMS), os dados estatísticos após a crise pandêmica provavelmente atrasarão o progresso de ações que possam criar expectativa de vida saudável nos primeiros 20 anos de vida. Tais perspectivas afetam todo sistema de saúde no mundo, restringindo severamente o acesso aos serviços essenciais.

O contexto demonstra que a continuidade de serviços essenciais vem em carência dentro de uma sociedade, inovando ou não perspectivas de moldar os custos para acesso primordial. As pessoas já procuram enfrentar um risco maior diante das dificuldades financeiras por gastos diretos com saúde, alinhando a procura pelo serviço público, obviamente aumentando a demanda de prestação de serviços de saúde.

Neste sentido, o propósito de um novo governo é ínfimo nas manobras para uma conduta política contundente e eficiente. A necessidade de flexibilizar recursos para organizar todo o poderio da máquina pública, que deverasmente foi ampliada assustadoramente, vislumbramos a mesmice de anos e anos, ausência de custeio e a necessidade de políticas públicas de saúde.

 

 

 

Edison Ferreira da Silva é presidente do SINDHOSFIL – Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo

Redação

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