De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10 a 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes no mundo são acometidas por aneurisma cerebral. Em muitos pacientes, o aneurisma não-roto pode ser totalmente assintomático e pode ser tratado sem deixar nenhuma sequela.
O aneurisma é uma dilatação vascular, semelhante a uma bolha, com elevado risco de rompimento em diversas situações, levando a um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico que apresenta um fortíssima dor de cabeça como principal sintoma seguido de perda de consciência, coma ou até mesmo morte.
“Como a doença é silenciosa, somente um exame de imagem pode identificar o aneurisma cerebral. A angiotomografia computadorizada e a angiorressonância têm sido grandes aliadas no combate a essa enfermidade por permitir o diagnóstico antes do rompimento e, a partir da detecção, definir o melhor tratamento”, afirma Dr. Luís Antônio Tobaru Tibana, especialista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).
Segundo a Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica, é estimado que 98% dos pacientes com aneurisma cerebral detectado antes do rompimento quando passam pela cirurgia ou embolização têm suas vidas preservadas.