Com nove transplantes renais realizados entre janeiro e 18 de março de 2023 – dos quais dois intervivos e se de doadores já falecidos – o ambulatório de Transplantes do Hospital Evangélico de Belo Horizonte (MG) projeta crescimento de pelo menos 7% no volume de transplantes renais em 2023. Inaugurado em 1995, o setor tem, atualmente, 567 pacientes listados e outros 503 em acompanhamento no pós-transplante. No ano passado, foram 56 procedimentos, com dois intervivos.
Além do método tradicional, a unidade também tem incentivado a investigação para a viabilidade do procedimento intervivos, medida que pode otimizar o número de transplantes renais no país. “Hoje, a maioria dos pacientes na lista de espera por um transplante no Brasil aguardam um rim compatível. Às vezes, a solução desse problema pode estar na família”, ressalta o superintendente executivo da Associação Evangélica Beneficente de Minas Gerais (AEBMG), Perseu Perruci.
Qualidot
Em janeiro, o ambulatório de transplante do HE foi classificado no 1º Ciclo do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot) do Ministério da Saúde em conjunto com a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Esse novo processo atesta a qualidade dos serviços prestados, prevê o envio de relatórios de desempenho para a Secretaria Municipal de Saúde e para o MG Transplantes e garante, ainda, a divulgação dos dados referentes aos resultados dos transplantes para pacientes.
Entre os indicadores listados estão sobrevida e acompanhamento dos pacientes pós transplante, e, ainda, tempo aguardado em lista de espera até a realização do procedimento. “A intenção do Qualidot é aumentar a transparência do sistema para os usuários”, frisa Perruci. A instituição é a mantenedora das 10 unidades de atendimento do HE.
