O CHN – Complexo Hospitalar de Niterói (RJ) inaugura nesta quarta-feira (18) sua nova Unidade de Transplantes, que dará um salto de oito leitos para 26, sendo 11 suítes VIPs. Atualmente, o hospital é responsável por 60% dos transplantes de medula óssea feitos no estado do Rio de Janeiro, sendo o líder do ranking como a unidade que mais realiza esse tipo de procedimento. A nova Unidade de Transplante fica localizada no sexto andar das Unidades IV e V, na Rua Eusébio de Queiroz, 333, Centro de Niterói.
As novidades do novo setor:
Centro de Terapia Infusional – Com 16 leitos individuais, que são dedicados à administração de medicamentos, e dois consultórios para atendimento de pacientes no pré e pós-transplante. Com isso o hospital vai oferecer atendimento integral aos transplantados e colocará à disposição médicos plantonistas 24 horas por dia para suporte a médicos transplantadores e intercorrências.
Tecnologia e segurança – A nova ala de transplante conta com grandes sistemas tecnológicos que auxiliam os profissionais de saúde no monitoramento dos pacientes, bem como oferecem mais qualidade no tratamento dos pacientes onco-hematológicos. Uma dessas tecnologias são os filtros de ar com pressão positiva (HEPA) e um sistema importado de deionização de água – processo em que toda a água é purificada imediatamente antes do consumo, inclusive a utilizada para higiene –, o que minimiza as chances de contaminação por microrganismos.
“Como os pacientes estarão com a imunidade comprometida, precisamos de um ambiente altamente purificado, de forma que os riscos de infecção sejam reduzidos. O ar e a água de toda a unidade são filtrados”, afirma Ilza Boeira Fellows, diretora geral do CHN.
Monitoramento on-line – Os leitos ainda contam com o sistema de monitoramento on-line para controle da temperatura e umidade do ar e medidor de pressão positiva, que poderão ser checados por meio de displays touch screen localizados na porta dos quartos.
“Com essas medidas, o ajuste e a verificação da qualidade do ar e da temperatura serão feitos sem a necessidade de entrar no leito do paciente, o que reduz as janelas de contaminação”, reforça a diretora.
Interatividade e integração – Para humanizar o novo espaço, um telão no corredor do andar transmitirá imagens de diferentes lugares do mundo, em tempo real, tecnologia conhecida como videowall, que estará interligada a sensores de movimento (kinects) que permitem aos pacientes e familiares interagirem com jogos virtuais.
Comunicação com a tecnologia – Todos os quartos possuem um sistema de voz disponível na cabeceira da cama que assegura o reconhecimento da voz do paciente, facilitando a comunicação entre ele e a equipe de enfermagem. A chamada é transferida para um dispositivo móvel que fica com os enfermeiros, acionados em qualquer ponta do hospital. Essa tecnologia é conhecida como Voicera no meio da área de Tecnologia da Informação (TI).
Suítes VIPs – Terão varandas herméticas – revestidas de vidro para evitar contato com a atmosfera externa e, consequentemente, prevenir contaminação –, cujo objetivo é diminuir a sensação de claustrofobia dos pacientes, além de permitir a comunicação e a interação com familiares e visitantes, que terão um local especial no novo Espaço da Família, uma área ampla e aconchegante com cafeteria, solarium – espaço externo de convivência –, televisores e computadores com sinal Wi-Fi, espaço para leitura e sala de reuniões para conversa com a equipe multidisciplinar. Além disso, os corredores dos setores terão as chamadas “janelas virtuais”, telões que simulam janelas com paisagens aleatórias que levam os pacientes à memória da vida fora do ambiente hospitalar, o que ameniza a rotina dos longos períodos de internação.
Sala de reabilitação – Com um consultório para fisioterapia motora, respiratória e cardíaca composta por equipamentos como bola de pilates, pesos e bicicleta ergométrica, entre outras ferramentas que auxiliam na prevenção e reabilitação dos pacientes antes e depois do transplante.
“Projetamos um espaço seguro, com tecnologia de ponta para oferecer o melhor tratamento para nossos pacientes. Esses recursos tecnológicos colocam o CHN como a unidade transplantadora mais estruturada e bem equipada do estado do Rio, expandindo nossa capacidade na área de terapia celular em onco-hematologia”, finaliza a diretora.