Pró-Saúde anuncia Semana de Farmácia Hospitalar com meta da OMS

A prescrição, uso e administração de medicamentos em pacientes serão destaques durante a 1ª Semana de Farmácia Hospitalar, promovida pela Pró-Saúde, entre os dias 21 e 25 de janeiro, nas unidades de saúde gerenciadas no Brasil, onde são realizados mais de 1 milhão de atendimentos todos os meses.

O tema foi escolhido a partir do Desafio Global de Segurança do Paciente, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março de 2017, que projeta reduzir pela metade os danos evitáveis associados a medicamentos, em um período de cinco anos. Para isso, a OMS instituiu como meta “Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração dos medicamentos”.

“Para alcançarmos esse objetivo, vamos aprimorar os processos de atendimento, com a inclusão de novas diretrizes de assistência ao paciente em que os profissionais da Farmácia assumam um papel estratégico nesse contexto”, explicou o diretor Médico Corporativo da Pró-Saúde, Fernando Paragó. A escolha da data, segundo ele, marca o Dia Nacional do Farmacêutico (20/1).

Ele destacou a importância da atuação integrada envolvendo toda equipe que realiza o atendimento direto ao paciente — médicos, enfermeiros e farmacêuticos. “Temos de empoderar os pacientes”, acrescentou o diretor. “Eles precisam entender como os medicamentos prescritos pelo médico vão ajudá-los na recuperação. Precisam compreender as reações e os riscos que o uso indevido da medicação provoca e o farmacêutico é o profissional qualificado para transmitir este conhecimento”, disse Paragó.

De acordo com a OMS, os incidentes envolvendo medicamentos afetam, aproximadamente, 1,3 milhão de pessoas todos os anos, apenas nos Estados Unidos, País onde essas ocorrências são monitoradas constantemente. Estima-se que, em nações de baixa renda, os registros de incidentes envolvendo medicamentos sejam o dobro. O cálculo do custo associado a esses incidentes pode alcançar, segundo a OMS, 42 bilhões de dólares por ano no mundo.

Consultórios farmacêuticos

Uma das propostas que vão ser debatidas na 1ª Semana de Farmácia Hospitalar da Pró-Saúde será a instituição do conceito de consultórios farmacêuticos nas unidades gerenciadas — consolidando o envolvimento dos profissionais da Farmácia nas ações de assistência.

Durante o evento, a Pró-Saúde vai compartilhar ações de gestão que resultaram em melhorias significativas nos hospitais. “A ideia é destacar o potencial da Farmácia Hospitalar como um dos pilares no tratamento e na reabilitação dos pacientes”, destacou a gerente Corporativa de Atenção Farmacêutica da Pró-Saúde, Letícia Teles da Silva.

No primeiro dia, explicou Letícia, a programação será padrão para todas as unidades. Nas demais datas, cada hospital terá autonomia para desenvolver suas próprias ações. “Essa estratégia respeita as questões locais, na medida em que o estágio de aprimoramento dos serviços de Farmácia Hospitalar varia de hospital para hospital”, observou Letícia. Ela acrescentou que a Semana de Farmácia Hospitalar passou a fazer parte do calendário oficial de atividades da instituição.

As ações implantadas pela Pró-Saúde — uma das maiores gestoras de serviços hospitalares do país — exercem impacto considerável. Hoje, as unidades sob sua gestão realizam mais de 1,1 milhão de atendimentos por mês. Só no Estado do Pará, dez hospitais sob gestão da instituição prestam assistência à população. Atualmente, mais de 500 colaboradores atuam na área da Farmácia Hospitalar em todas as unidades gerenciadas pela Pró-Saúde — são farmacêuticos, técnicos e assistentes.

“É importante destacar que, na Pró-Saúde, nosso esforço vai muito além do cumprimento do plano de trabalho definido pelo nosso contratante. Atuamos sempre na busca por soluções inovadoras, no sentido de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços que ofereceremos aos pacientes. A saúde, especialmente no serviço público, é uma missão para todos nós”, observou Paragó.

Ele também destacou o trabalho permanente de atualização e aperfeiçoamento aplicado aos colaboradores em diversas áreas. “Trabalhamos com inteligência e essa condição exige conhecimento profissional atualizado”, acrescentou o diretor Médico Corporativo.

Redação

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