Telemedicina não é uma modalidade nova na área médica, porém, antes, era realizada apenas entre médicos, como uma segunda opinião. Agora, com uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) é possível que a teleconsulta seja consolidada com o auxílio das tecnologias de telecomunicações para fornecer informações e serviços médicos para pacientes à distância.
O recurso é uma alternativa eficaz para fornecer atendimento médico especializado para um maior número de pacientes de forma mais rápida, evitando assim deslocamentos desnecessários dos profissionais e pacientes. Atualmente, o Hapvida possui a maior rede de telemedicina do Norte e Nordeste do Brasil, atendendo cerca de 8 mil pacientes por mês nesta modalidade.
Nos atendimentos pela rede própria do Hapvida, a telemedicina já é utilizada há sete anos. A operadora conta com 24 salas equipadas com sistemas de videoconferência de alta qualidade em som e imagem, equipadas com TVs de 40 polegadas e câmeras que conseguem aumentar em 20 vezes as imagens para facilitar o diagnóstico. Desta forma, a tecnologia permite ao médico e ao paciente interagirem perfeitamente, sem qualquer prejuízo ao exame clínico ou diagnóstico. Todo o histórico do paciente é anotado no prontuário eletrônico à distância.
Segundo o diretor corporativo de telemedicina do Hapvida, Dr. José Luciano Monteiro, na rede, o recurso é mais utilizado nas urgências e emergências, principalmente para casos neurológicos e cardiológicos, mas também para consultas nas áreas de reumatologia, gastroenterologia, hematologia e otorrinolaringologia. “Os médicos especialistas são chamados pelos médicos plantonistas locais, para avaliar o paciente em conjunto com ajuda de sistemas de videoconferência, e determinar o diagnóstico e tratamento mais acurados. Isso permite rapidez e segurança na tomada de decisões dentro do pronto socorro”, acrescenta.
Apesar de já ser utilizada pelo Hapvida há alguns anos, ainda há um grande desconhecimento sobre o tema, o que dificulta muitas vezes as quebras de barreiras culturais. “Hoje os médicos praticam telemedicina diariamente. Seja pelo WhatsApp, Facetime, telefone, os pacientes do consultório e de hospitais não estão mais separados totalmente dos seus médicos. Nesse sentido, somos a favor do treinamento do corpo médico para oferecer um atendimento seguro e as boas práticas da tecnologia em prol da saúde”, conta Dr. José Luciano. Atualmente, a rede conta com 56 médicos capacitados para exercer a telemedicina.
Visando otimizar diagnóstico e tratamento, evitando que pacientes distantes de grandes centros médicos tenham que se deslocar de enormes distâncias, reduzindo desgaste físico e financeiro, a rede pretende investir ainda mais em telemedicina nos próximos anos. “A expectativa atual, com o desenvolvimento de nosso planejamento estratégico para o Serviço de Telemedicina Hapvida é que possamos avançar em outros segmentos como urgências e emergências, telessaúde preventiva, introdução de especialidades mais escassas nas regiões, interiorizando mais a telemedicina para que a população se beneficie dos nossos serviços”, finaliza o diretor corporativo de telemedicina do Hapvida.