Rapidez, precisão e produtividade. Sem dúvida, esses são três predicados fundamentais para as áreas médica e de saúde. Nesse sentido, é possível dizer que os últimos anos têm sido prolíficos para o setor, com o desenvolvimento de novas tecnologias e opções para a realização de exames como ressonâncias magnéticas, tomografias e ultrassons.
A transformação digital dos centros médicos e hospitalares, contudo, não se limita apenas a presença de novos equipamentos para o diagnóstico dos pacientes. Outro ponto importante – e que vem acompanhando essa marcha de evolução – é a impressão documental dos resultados destes exames. Afinal, tão importante quanto gerar imagens nítidas é a necessidade de documentar de forma rápida e precisa esses arquivos, sem distorções.
Em franco crescimento, o mercado de impressão para a área de saúde mira, justamente, na entrega de soluções especializadas, com recursos que agregam mais agilidade, produtividade e economia às empresas do segmento. Com isso, diferentemente do que acontecia há algumas décadas, hoje as clínicas e hospitais podem contar com serviços e soluções de impressão específicas para suas demandas diárias, otimizando a produtividade e o atendimento aos pacientes, sem a necessidade de se fazer grandes investimentos.
Há cada vez mais opções que entregam bons resultados com menor custo de aquisição, valorizando a relação de custo-benefício para as empresas. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, há 6.805 hospitais, 312 mil serviços de saúde e 492 mil leitos. Esse número mostra o tamanho da oportunidade para a adoção de novas tecnologias que reduzam os custos e o tempo necessário para os atendimentos.
Apesar das imagens impressas em papel serem apenas para fins documentais e não diagnósticos, elas são um documento de suporte ao laudo médico e por este motivo devem ser produzidas com altíssima qualidade, pois por meio delas que o hospital, laboratório ou clínica se comunica com o médico solicitante. Outra realidade é o alinhamento das atividades dos hospitais e clínicas à sustentabilidade ambiental. Neste aspecto, muitos deles decidiram pela utilização da impressão de resultados de exames sob demanda, o que requer um maior índice de disponibilidade e um menor índice de falhas das impressoras. Para atender esta demanda, os mecanismos de impressão se tornaram mais robustos.
Uma realidade já existente nos hospitais e clínicas, e que deve se tornar ainda mais evidente nos próximos anos é a proteção dos dados pessoais dos pacientes. Em 2018 foi sancionada a Lei 13.709, também chamada Lei Geral de Proteção de Dados, que estipula multa de até 2% do faturamento do último exercício da empresa, limitado a R$ 50 milhões por infração de vazamento de dados pessoais cometida.
Ferramentas de controle de acesso à impressão, armazenamento criptografado, bloqueios por senha ou biometria e definição de perfis de impressão para os diferentes cargos de colaboradores são algumas das funcionalidades e recursos que estão à disposição para ajudar a evitar o acesso indevido aos documentos impressos e, principalmente, para auxiliar a manter a privacidade dos clientes atendidos. A proteção dos dados dos pacientes é algo muito importante e que deve fazer parte da lista de prioridades das organizações do segmento.
Por motivos como esses, a escolha da contratação de um serviço de outsourcing de impressão para a área de saúde deve ser vista como uma questão ampla e completa, e que pode auxiliar no funcionamento de todo o centro de atendimento. A definição do fornecedor ou dos equipamentos a serem adotados exige uma avaliação abrangente, capaz de considerar a estabilidade da qualidade de impressão, a continuidade no fluxo de trabalho e um elevado índice de disponibilidade dos equipamentos.
O mercado está em constante transformação e a contínua evolução dos equipamentos para impressão de resultados de exames de imagens tem exigido que os centros de atendimento incluam opções com alta definição de impressão e recursos adicionais para gestão de documentos. Paralelo a essa questão, todavia, fatores como custo de operação e a rapidez no atendimento seguem como pontos-chave para o sucesso das clínicas e laboratórios do mundo todo. Essa combinação tem impulsionado o desenvolvimento de novas opções para impressão digital de exames.
Luiz Carli é Diretor Geral da OKI Data no Brasil