Um público formado por médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde acompanhou, em 17 de abril, no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm, em Porto Alegre (RS), mais uma edição do Grand Round, debate mensal promovido pelo Hospital Moinhos de Vento e pela Johns Hopkins Medicine International. O tema em evidência foi a importância e o crescimento da pesquisa institucional na área.
Diretora da Johns Hopkins Clinical Research Network, organização que conecta a Johns Hopkins Medicine a afiliados regionais em pesquisas clínicas, a médica norte-americana Adrian Dobs apresentou sua palestra Building a Research Workforce, na qual abordou tendências, desafios e formas de construir forças de trabalho para pesquisa na área da saúde em uma instituição.
Integrando uma equipe de trabalho da Johns Hopkins que visitou o Moinhos de Vento avaliando possibilidades de colaboração entre as duas instituições, a diretora também destacou a boa impressão com o que viu em Porto Alegre. “O Hospital Moinhos de Vento está construindo uma estrutura para ser um líder em pesquisa clínica”, apontou Adrian.
Planejamento estratégico
Na abertura do Grand Round, o médico Paulo Pitrez, coordenador institucional de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, registrou a importância do momento. “Este dia é um marco para todos nós. É uma mudança de cultura institucional que tem dentre seus benefícios atrair para o hospital novos grandes talentos, formando pesquisadores de excelência, produzindo inovação e produção de conhecimento, com o objetivo final de beneficiar pacientes e nossa sociedade. Este novo rumo institucional também resultará em mais solidez à nossa marca”, avaliou.
O superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social, Dr. Luciano Hammes, também enalteceu a opção do Hospital Moinhos de Vento de, através do seu planejamento estratégico, “seguir no caminho do ensino e pesquisa junto à assistência”.
Na mesma linha falou o superintendente médico da instituição, Dr. Luiz Antonio Nasi. “Temos um compromisso assistencial, mas a pesquisa é fundamental, principalmente em áreas como envelhecimento, genética e doenças crônicas não-transmissíveis, como diabete, obesidade e insuficiência renal”, concluiu.