Telemedicina também ganha espaço entre ginecologistas

Com o distanciamento social muitas coisas mudaram, inclusive a relação de pacientes com seus médicos, uma vez que é necessário evitar sair de casa. Para isso, foram criados novos meios de aproximar esses profissionais de seus pacientes, através das teleconsultas, que podem ser realizadas em qualquer lugar pelo computador ou pelo celular, e é um método válido até mesmo para consultas em especialidades.

O médico ginecologista Rodrigo Ferrarese explica que a utilização desse meio para realizar consultas facilitou o atendimento de questões tópicas, além de algumas dúvidas que podem ser solucionadas de forma rápida. “A telemedicina pode ser muito eficiente. Quando é necessário algum tipo de exame físico urgente, convocamos o paciente depois da teleconsulta, do contrário, é possível deixar em aberto qualquer exame, coleta ou mesmo ultrassons, uma vez que são exames de rotina”, explica.

É importante ressaltar que o momento de isolamento e a quarentena podem ter efeitos delicados sobre a saúde feminina, e é por isso que a telemedicina pode ser fundamental para sanar questões simples.

Entre os problemas causados durante o período, Dr. Rodrigo destaca as crises de stress e ansiedade, lembrando que todas as pessoas estão sujeitas a esses sintomas. Já para as mulheres, isso pode gerar queixas relacionadas a corrimentos, candidíase e sangramentos. “Como são problemas que surgem em decorrência de uma situação atípica, é muito difícil falar em evitar ou prevenir, mas existem tratamentos eficazes que podem ser feitos à distância sem problema algum”, o médico informa.

Algumas dicas para evitar que incômodos relacionados a questões ginecológicas são simples de fazer sem a ajuda médica e devem ser mantidas sempre que possível, como o uso correto da pílula e o cuidado com a higiene íntima: evitando fazer as duchas profundas ou lavagem vaginal e roupas íntima ao dormir, utilizar calcinhas de algodão, já que é um tecido com menos chances de irritar a pele e sempre utilizar camisinha nas relações sexuais, já que é o método mais eficaz contra as doenças sexualmente transmissíveis.

“Costumo dizer que a melhor amiga da saúde feminina é a própria mulher, porque depende dela fazer os exames de rotina, como o Papanicolau, a mamografia para evitar alguma doença grave. Além, é claro, dos hábitos para manter a saúde do corpo como um todo, dormir bem e manter uma alimentação saudável, além da prática de atividades físicas”, Dr. Rodrigo finaliza.

Redação

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