O Universo Americanas (composto por Americanas, B2W Digital, IF – Inovação e Futuro, Ame e LET´S) criou um programa de auxílio às populações indígenas e ribeirinhas da Amazônia durante a pandemia. Nessa frente a companhia já doou, até o momento, 300 mil máscaras, 1.000 oxímetros e 21,5 mil unidades de álcool em gel (500 ml) para a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) com o objetivo de ajudar na higienização e combate ao avanço da Covid-19 na região. Os oxímetros, que chegarão a Manaus na próxima semana, serão destinados aos agentes de saúde de cada uma das comunidades atendidas para que monitorem as pessoas contaminadas. A ação beneficia 19 mil famílias que vivem em comunidades indígenas e ribeirinhas em 34 municípios da floresta amazônica.
Entre as questões mais urgentes mapeadas pela FAS estão o risco de contágio de comunidades e aldeias; a dificuldade de acesso aos serviços de saúde para casos confirmados e suspeitos; e a necessidade de ações estruturantes em atividades produtivas, saúde e educação. Alinhada a estas diretrizes estratégicas, o programa do Universo Americanas reúne esforços para combater a pandemia na Amazônia e contribuir para a saúde de 76 mil pessoas de 1.000 comunidades indígenas e ribeirinhas.
As doações feitas pelo Universo Americanas durante a pandemia ajudam na estratégia da Aliança dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais e Organizações Parceiras do Amazonas para o enfrentamento do Coronavírus, composta por entes públicos e privados, sob a coordenação da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
“Essa parceria está tendo um enorme impacto junto aos povos indígenas e populações tradicionais da Amazônia num momento em que a pandemia atinge de forma aguda a Amazônia profunda. Essas doações se somam a outros investimentos socioambientais feitos pela parceria entre a Americanas e a FAS, voltados para a conectividade digital, que têm tido grande impacto positivo em ações de telessaúde para comunidades e aldeias amazônicas”, afirmou o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana.
O Universo Americanas tem parceria estabelecida com a FAS desde 2018, alinhada com a estratégia de sustentabilidade das companhias, que tem como base a Agenda 2030 da ONU. São quatro frentes de atuação: melhoria na alfabetização; capacitação para o empreendedorismo; gestão de resíduos e educação ambiental; e conectividade e inclusão digital. Na frente de inclusão digital já foi concluída a implantação de seis laboratórios de informática que, atualmente, estão sendo utilizados para a comunicação entre as comunidades e os grandes centros urbanos, acesso à informação e para a telessaúde – um dos motivos para a aceleração desta frente.
O Jirau da Amazônia, marketplace social da Americanas para a venda de produtos produzidos por artesãos das comunidades, também tem contribuído para atenuar os danos causados pela pandemia. A iniciativa, que estimula o desenvolvimento da região, tem sido uma alternativa relevante para a geração de renda das populações que vivem do artesanato e que tiveram prejuízos durante os meses de quarentena, em função da suspensão do turismo. Criado em junho de 2019, o Jirau da Amazônia beneficia 231 artesãos, reunidos em 16 grupos de 22 comunidades diferentes, e tem toda a sua renda revertida para o desenvolvimento do projeto.
“Atuamos na Amazônia há mais de dois anos, em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável, investindo nas pessoas. Nesse momento tão difícil, o Estado do Amazonas precisa de um cuidado especial e por isso criamos essa frente. Desenvolvemos projetos naquela região porque acreditamos que estas populações desempenham um papel fundamental para a manutenção da cultura do nosso país e a preservação da floresta”, explica Anna Saicali, presidente do comitê de crise e CEO da IF – Inovação e Futuro -, braço de inovação do Universo Americanas.
Por meio da Ame Digital, fintech e plataforma mobile de negócios do Universo Americanas, a frente para combate à pandemia na Amazônia ganha ainda mais força. No app da Ame, qualquer pessoa pode fazer uma doação para ajudar na compra de itens essenciais, na saúde e educação das comunidades indígenas e ribeirinhas atendidas pela FAS.