Embora a diálise peritoneal seja uma modalidade de tratamento que oferece maior conforto e liberdade ao paciente com insuficiência renal crônica, ainda é pouco conhecida no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, há no país cerca de 3 mil pessoas que fazem diálise peritoneal. O número representa menos de 6% do total de pacientes em diálise no país. Nos Estados Unidos, por exemplo, são quase 10% do total de pacientes em diálise, que fazem a modalidade diálise peritoneal. Na Europa, 12% deles optam pela DP. Para abordar esse tipo de tratamento em tempos de novo Coronavírus, a Fresenius Medical Care organizou uma live nesta quinta-feira (13), a partir de 18h no perfil oficial da multinacional no Instagram (@freseniusmedicalcarebr).
O papo reunirá a médica nefrologista Cácia Matos, responsável pela coordenação de Diálise Peritoneal na Fresenius Medical Care; a enfermeira Fatima Medeiros, coordenadora nacional de enfermagem para DP da multinacional; e a paciente Aryanne dos Santos, que é acompanhada pela CDR Niterói.
“Flexibilidade, autonomia, dieta mais liberal, pode ser feita durante o dia ou durante a noite, conforme a conveniência de cada paciente. São muitas as vantagens da diálise peritoneal. Para o paciente que trabalha, por exemplo, fica mais fácil conciliar com a jornada de trabalho. A DP utiliza como filtro uma membrana que reveste internamente a nossa cavidade abdominal, chamada peritônio. Assim, um liquido, que chamamos de banho de dialise, é infundido dentro da cavidade abdominal através de uma cateter de silicone, e deixado por um tempo de permanência e depois drenado, eliminando as toxinas que foram retiradas do paciente. Através destas trocas conseguimos remover as toxinas acumuladas e manter o equilíbrio metabólico necessário ao bem estar do paciente”, esclarece a médica Cácia Matos.
