Com o objetivo de chamar a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo ilumina suas fachadas de azul durante todo o mês de novembro em apoio à campanha.
Atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, o de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que há mais de 65 mil casos por ano no país.
A campanha Novembro Azul é uma forma de ampliar a discussão para o tema, promover uma mudança de hábitos e a quebra de paradigmas, como o medo de ir ao urologista e se submeter ao exame de toque.
“Ainda há, por parte da população masculina, tabu ao tema, fazendo com que muitos deles não realizem os exames anuais a partir dos 50 anos. A campanha tem como objetivo mudar esta realidade”, explica o urologista da Rede Dr. Adriano Cardoso Pinto.
Como o câncer de próstata é assintomático, ou seja, não há qualquer sinal de que o indivíduo tenha o tumor antes que ele chegue a um nível crítico, é fundamental a realização de exames para a detecção precoce e o tratamento adequado.
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com centros de diagnósticos em suas três Unidades, permitindo que o paciente realize as consultas médicas e os exames necessários num único local.
Durante a campanha, a Instituição fará divulgações voltadas para seus colaboradores, através dos seus canais internos. Já o público geral poderá conferir informações sobre prevenção, diagnóstico e formas de tratamento nas redes sociais do Hospital.
Sinais do câncer de próstata
Causada pelo surgimento de tumores na glândula prostática, a doença, em sua fase inicial, tem evolução silenciosa.
De acordo com o especialista, é essencial que homens, a partir dos 45 anos ou que possuem histórico familiar, realizem anualmente o exame de toque retal e/ou o exame de sangue para avaliar a dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico).
O urologista do São Camilo ressalta, ainda, importantes sinais de alerta que acompanham a doença:
– Dores pélvicas;
– Dificuldade para urinar;
– Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;
– Diminuição do jato de urina;
– Inchaço nas pernas;
– Sangramento retal.
Para ajudar na prevenção e no diagnóstico da doença, realizar o exame para a detecção é fundamental, assim como a adoção de hábitos saudáveis, através de uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares.