Covid-19: fase amarela volta em São Paulo, gera polêmica e provoca corrida por testes

A nova onda de casos de Covid-19 no Estado provocou a retomada das regras de restrição em São Paulo, a partir dessa quarta-feira (2). A volta à fase amarela do plano de flexibilização, acontece no momento em que o Estado chega a números preocupantes da doença: são mais de 42 mil vidas perdidas e 1,24 milhão de casos confirmados desde o início da pandemia.

Esse crescimento de confirmações somado ao alto índice de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 – atualmente em 59,1% na Grande São Paulo e 52,2% no estado -, foi o estopim para a determinação do novo horário de funcionamento de estabelecimentos, como bares, restaurantes, comércios e o horário de funcionamento – agora restrito a 10 horas por dia e podendo ficar abertos até às 22h.

As mudanças incluem ainda os estabelecimentos comerciais que, além de horário de funcionamento menor, passando para 10 horas, terá ainda capacidade será reduzida para 40%. Cinemas e teatros também voltam a ser fechados. Eventos com público em pé estão proibidos. Convenções e atividades terão capacidade máxima limitada para 40%, e controle de acesso obrigatório, assim como hora e assentos marcados. Academias e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada para 40% do local e o horário reduzido para 10 horas.

Com a decisão, seis regiões que estavam na fase verde voltam à fase amarela pelo menos até 4 de janeiro, data em que está agendada a próxima reclassificação ordinária do Estado. Enquanto isso, médicos, pesquisadores, cientistas de todo o mundo seguem dedicados na produção da tão esperada vacina contra a Covid-19. Ao mesmo tempo em que as populações acompanham atentas todas as etapas desse processo, cresce nos laboratórios a procura por testes para detecção do vírus.

No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), desde o início da crise até outubro, os laboratórios privados associados à entidade já realizaram mais de 6,2 milhões de exames para detecção do vírus. Aliado importante no diagnóstico e combate à doença, os testes para Covid-19 integram o portfólio do Grupo Sabin.

A empresa, referência em medicina diagnóstica, já realizou em todo o país, aproximadamente 800.000 testes, nos modelos RT-PCR e do tipo sorológico. Em Campinas (SP), onde já foram registrados mais de 42 mil casos, e outros 504 estão sendo investigados, a procura por testes tem crescido de forma generalizada pelos moradores da região. “No último levantamento que fizemos, o aumento de testagem passou de 47% aqui em Campinas, entre os meses de outubro e novembro. Desde o início da pandemia, já realizamos mais de 7 mil testes”, enumera o gestor do Grupo Sabin em Campinas, o médico patologista Alex Galoro.

A empresa oferece opções de testagem para pacientes que saber se está com o Coronavírus. “Em nosso portfólio, temos os testes RT-PCR e a Pesquisa de Antígenos SARS-CoV-2, que são os mais indicados nesses casos. Também temos os pacientes de casos mais específicos, como aquele que vão viajar e precisam apresentar a comprovação de um resultado negativo antes da viagem. Nesse caso, o PCR Express é o teste ideal. São procedimentos verificam a presença do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) no organismo”, esclarece.

O especialista explica ainda que há oferta para os que que já tiveram a Covid-19, para os que tiveram contato com casos positivos ou que está com sintomas e querem saber se contraíram a doença. “Nesses casos, os testes sorológicos são os procedimentos indicados. Esses exames verificam a resposta imunológica do paciente e avaliam a presença de anticorpos (de diferentes classes) no organismo”, destaca Galoro.

Redação

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