O grupo Dasa, um dos principais players de saúde no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (3), a assinatura de um acordo para a aquisição do Grupo Leforte, que compreende 8 ativos – as unidades hospitalares Leforte Morumbi, Leforte Liberdade e Hospital e Maternidade Christovão da Gama, além de clínicas gerais e uma especializada em pediatria. A aquisição faz parte do movimento do grupo de integrar a jornada de saúde em um Ecossistema que atua em todas as etapas do cuidado. O negócio está avaliado em R$ 1,77 bilhão e dá sequência ao plano que se intensificou com a integração da rede de hospitais Ímpar e da especialista em coordenação de cuidado GSC, que acaba de completar um ano.
Após aprovação do CADE e demais órgãos competentes, a rede de hospitais que integra o ecossistema Dasa, Ímpar e GSC passará de 6 para 12 unidades em apenas 6 meses. Este ano, além da aquisição do Leforte, a Dasa também anunciou a inauguração do Hospital Águas Claras em Brasília e o acordo para aquisição do Grupo Carmo, que reúne dois hospitais na cidade do Rio de Janeiro, ainda sujeito à aprovação de órgãos regulatórios.
“Com essa aquisição, ampliamos nossa capilaridade na maior região metropolitana do país por meio de excelentes centros de alta complexidade. Cada vez mais temos a capacidade de integrar os diferentes serviços médicos sob uma mesma visão, unificando também o cuidado com as pessoas. Só um ecossistema integrado de saúde como o nosso pode trazer, de fato, soluções para pacientes, parceiros, médicos e operadoras, de forma a transformar a experiência em toda a jornada de cuidado. Estamos colocando as pessoas no centro e fortalecendo nossa orientação para a sustentabilidade do setor”, diz Pedro Bueno, presidente da Dasa.
Para Rodrigo Lopes, CEO do Grupo Leforte, a união traz musculatura e competitividade. “Os hospitais Leforte compartilham importantes características com os que integram a Rede Ímpar, da Dasa – vocação para medicina de alta complexidade e atuação baseada em modelos ‘value based’. Fazer parte desse novo Ecossistema nos permite continuar dentro do foco que prioriza crescimento aliado ao desfecho clínico com atendimento humanizado”, explica.
A composição acionária do grupo não sofrerá alterações. Do ponto de vista de gestão, as operações dos dois negócios continuam inalteradas até as aprovações necessárias dos órgãos competentes e a implementação de um plano de integração, que será elaborado nos próximos meses.
O grupo, que já é focado em medicina diagnóstica com mais 900 unidades, 40 marcas e 270 milhões de exames processados por ano, passa a ser também o segundo maior player de hospitais do país e se consolida como única prestadora de serviços médicos com atuação relevante em todas as etapas da jornada de cuidado do paciente. O faturamento combinado dos negócios soma quase R$ 9 bilhões (2019), e a união criará um time com mais de 40 mil colaboradores engajados em um mesmo propósito.