Telemedicina dá fôlego a novo formato de saúde suplementar

Startups voltadas para saúde suplementar que se adaptaram ao aumento da demanda e às mudanças na legislação, apresentaram bons resultados na pandemia. Isso se deve ao distanciamento social que acelerou o processo para alternativas tecnológicas em cuidados com a saúde.

A busca por atendimento médico por meio virtuais cresceu, enquanto consultórios médicos foram esvaziados. Além disso, o governo federal autorizou em abril, através da Lei nº 13.989, o uso da telemedicina em caráter emergencial, por conta da pandemia do Coronavírus. Antes da assinatura da lei, já havia uma grande expectativa por parte das fintechs de saúde sobre o uso da telemedicina no Brasil.

Esse segmento mostrou um crescimento expressivo durante esses meses. São empresas que oferecem serviços de consultas on-line, orientações por telefone, entrega de medicamentos à domicílio entre outros serviços.

Um exemplo é a Vida Class, plataforma on-line que promove diversos serviços em cuidados com a saúde, como: consultas, exames, seguros hospitalares e outros benefícios. A empresa está presente em mais de 1200 municípios e conta com 25 mil prestadores de serviço cadastrados.

“Estávamos preparados para oferecer a telemedicina há muito tempo. A pandemia acelerou esse processo e quem teve condições de atender essa demanda, saiu na frente”, explica Vitor Moura, CEO da Vida Class.

Para Vitor, mesmo após a pandemia, os atendimentos através da telemedicina continuará sendo uma realidade. “Tanto os clientes, quanto os profissionais de saúde já estão percebendo que, para problemas de baixa complexidade, a telemedicina atende muito bem. A tendência é que as filas em hospitais diminuam, assim como o valor das consultas”, afirma o executivo.

Redação

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