Covid-19: segunda dose da vacina renova esperança das equipes no Hospital São Vicente

Com a segunda dose, profissionais se sentem mais seguros para seguir na linha de frente

A chegada da vacina contra a Covid-19 no início deste ano trouxe, além da imunidade, a esperança de dias melhores para os heróis na linha de frente contra o Coronavírus. Os profissionais da saúde que já receberam a segunda dose da imunização no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), de Jundiaí (SP), compartilham a alegria em poder trabalhar com mais tranquilidade.

“Sou do grupo de risco e por isso fiquei afastado. Tenho diabetes desde os 13 anos e só voltei a trabalhar agora, após receber as vacinas. Nós também somos da linha de frente, temos contato com as áreas de isolamento e ficamos apreensivos, mas a vacina me proporcionou outro olhar da situação. Hoje, depois da já estar imunizado, sinto uma confiança maior para trabalhar”, ressalta o vigia, Wilton César de Oliveira, que segue suas atividades mantendo todos os protocolos de segurança.

Produzida pelo Instituto Butantã, a CoronaVac foi a primeira a ser aplicada nos colaboradores da instituição. Quando recém chegada ao município, em janeiro deste ano, a primeira imunizada foi a técnica de enfermagem e funcionária do HSV, Tatiana Dantas de Carvalho. Desde então, 1827 funcionários já receberam a segunda dose da imunização. A aplicação da vacina da AstraZeneca, teve início pouco tempo depois e a segunda dose pode ser ofertada até três meses depois da primeira. O início dessa etapa da vacinação está prevista para o mês de maio.

“Apesar de ser tudo muito novo e das pessoas terem receio, a imunização é extremamente importante. A vacina não evita de nos infectarmos, mas nos protege de uma versão mais grave, por isso, é essencial termos os anticorpos que a vacina nos oferece”, enfatiza a enfermeira, Joelma Medeiros Marques.

O médico infectologista, Dr. Marco Aurélio Cunha de Freitas, reforça que as medidas de segurança ainda devem continuar, mesmo após a vacinação. “Ainda que imunizados, é preciso evitar que a contaminação aconteça, pois a transmissão ainda pode ocorrer. O uso da máscara, além de ser obrigatório por lei, é indispensável, assim como a higienização correta das mãos e o distanciamento social”.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.