Considerada um método de suporte avançado à vida, a intubação traqueal é uma técnica comum em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para preservar a respiração do paciente durante cirurgias que envolvem anestesia geral ou em quadros de complicação respiratória grave. O procedimento é uma maneira eficaz de garantir uma via aérea definitiva, sobretudo em pacientes instáveis, e consiste na inserção de um tubo através do nariz ou boca até a traqueia com o objetivo de fornecer ventilação mecânica por meio de um ventilador pulmonar.
Atualmente, a intubação vem sendo assunto recorrente nos noticiários e cada vez mais necessária nos hospitais como única alternativa para estabilizar o quadro de falência respiratória causada pelo Coronavírus, comprovadamente capaz de gerar graves processos inflamatórios na árvore traqueobrônquica, afetando pulmões e sistemas cardiovascular e renal, principalmente em pacientes de alto risco. A complicação mais comum e grave em pacientes com Covid-19 é a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), que requer administração de oxigênio e modalidades de terapia respiratória por meio de ventilação invasiva
Se realizar uma intubação já é estressante na rotina habitual de urgência e emergência, torna-se muito mais em um momento de pandemia, já que há uma situação de pressão sobre os sistemas de saúde com recursos escassos e risco de lidar com um agente altamente contaminante. Pensando nisso, a Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) elaborou um manual com orientações sobre o manuseio do paciente com pneumonia e insuficiência respiratória devido à infecção por SARS-CoV-2, trazendo informações sobre sequência rápida de intubação (ISR), parâmetros da ventilação mecânica e segurança das equipes de saúde por meio de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Técnica
Antes de realizar a intubação são administrados medicamentos sedativos para que o paciente não sinta dor e permaneça inconsciente. Depois de posicionado, é utilizado em sua via aérea superior um laringoscópio, que possibilita obter uma exposição adequada das vias, facilitando e auxiliando na inserção do tubo orotraqueal da boca até a traqueia. É dentro do tubo que passa o oxigênio necessário para a instalação da ventilação mecânica pulmonar, permitindo controlar todos os parâmetros respiratórios.
Sendo considerado um material indispensável para a realização da técnica, o laringoscópio tem como função primordial fornecer uma imagem privilegiada da laringe e das cordas vocais, clareando a visão do profissional e permitindo que ele examine melhor o paciente. O aparelho é formado por uma cabeça em formato de lâmina com uma pequena lâmpada em sua ponta e um cabo para que o operador segure.
Para garantir o posicionamento adequado do tubo endotraqueal, a cabeça do paciente deve ser disposta da melhor forma de modo que os eixos de visão fiquem alinhados. Em seguida, a lâmina do aparelho deve deslizar cautelosamente sobre a língua. O movimento deve ser mantido até que a ponta atinja a valécula, pressionando o ligamento glosso-epiglótico, que a flexionará. Uma tração anterior firme da língua no sentido do cabo permitirá boa visão da laringe. Exposta a glote, basta introduzir o tubo com a curvatura para frente. Dessa forma, a sonda deve penetrar através da glote até ultrapassar de um a três centímetros as cordas vocais. Vale lembrar que o procedimento todo deve ser acompanhado visualmente.
Focada em proporcionar segurança e eficácia na laringoscopia, inclusive como ferramenta de intubação, a Dorja apresenta ao mercado o laringoscópio Diasyst. O modelo possui lâminas em aço inoxidável e acabamento fosco. Seu corpo metálico tem capacidade para duas pilhas médias e oferece perfeito encaixe das roscas, além de excelente contato elétrico do conjunto. Com lâmpadas de alta performance e foco centrado que garantem perfeita visualização da região focada, acompanha ainda um estojo para armazenamento e conservação do kit.
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