Identificada pela primeira vez em 2019, na China, a Covid-19 rapidamente e espalhou por vários países, sendo em 2020, considerada uma pandemia. Dado o crescente o número de casos desde seu surgimento, a doença foi com o tempo perdendo suas forças e o número de infectados pelo vírus diminuiu. No entanto, após essa redução, ocorreu uma nova crescente, tanto no número de contaminados, quanto em mortes. Começava então a segunda onda da doença.
O termo ‘segunda onda’ é utilizado para se referir ao surgimento de novos surtos, após uma queda inicial na taxa de contaminados. A retomada do grande número de casos já era esperada por pesquisadores. De acordo com um estudo realizado na Inglaterra, pacientes que já foram contaminados com a Covid-19 têm 84% menos chances de reinfecção em um período de sete meses.
Porém, segundo o infectologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Jorge Garcia Paez, a doença é muito recente e não há estudos de longo prazo sobre a capacidade de imunização após a vacinação ou a infecção primária. “Essa porcentagem diz respeito a uma proteção relativa, tendo em vista que existem altas chances de reinfecção, à medida que os anticorpos no em organismo diminuem. Dessa forma, pode-se falar em uma defesa efetiva de três meses”.
No Brasil, a segunda onda trouxe um significativo número de reinfecções, principalmente em jovens e profissionais da saúde, por estarem mais expostos a cargas virais altas. Atualmente, já foram detectadas diversas cepas do vírus e essa constante mutação facilita a proliferação da doença. De acordo com o especialista, após a situação catastrófica da doença no mês de março, o país está saindo de um pico elevado de transmissão, mas o patamar na média de mortes ainda é alto.
Com relação as vacinas disponibilizadas contra a Covid-19, Dr. Jorge Paez alerta que, mesmo não sendo 100% efetivas, diminuem consideravelmente as formas graves da doença. Ao ser questionado sobre a porcentagem “segura” de pessoas vacinadas para voltarmos a vida normal, o infectologista declara: “assim como em Israel, onde cerca de 70% da população foi vacinada e pessoas já podem permanecer em ambientes abertos e sem máscaras, acreditamos que esse número seja razoável, mas ainda precisamos de mais investigações para termos certeza. Por isso, todas as medidas de prevenção devem permanecer em vigor para evitarmos a proliferação da Covid-19, como lavagem das mãos, uso de álcool em gel, utilização de máscara corretamente – cobrindo nariz e boca, distanciamento social, evitar a realização de reuniões familiares ou entre amigos, além de não permanecer em ambientes com pouca ventilação”.
O Grupo São Cristóvão Saúde apoia os estudos científicos mundialmente realizados em combate à Covid-19 e demonstra total transparência na divulgação de suas ações contra o novo Coronavírus, por meio da gestão do Presidente/CEO do Grupo, Engº Valdir Pereira Ventura.