O amor pode surgir quando e onde menos esperamos. E até mesmo dentro de uma unidade de saúde. Rejane Silva de Oliveira, 42 anos, e Cidnei Estulano de Oliveira,45, são a prova. Eles são pacientes renais e se conheceram na clínica de hemodiálise há quase vinte anos, quando ainda eram bem jovens.
“Nós vamos a clínica de diálise no mínimo três vezes por semana e por lá ficamos dialisando por três a quatro horas. E foi nessa rotina que nos conhecemos, começos a conversar, muitas vezes na sala de espera. Depois namoramos e acabáramos nos casando”, conta Rejane.
Hoje eles mantêm a rotina de tratamento juntos na Clínica de Doenças Renais (CDR) Vila da Penha, no Rio de Janeiro (RJ). Tanto em casa, como na clínica, um ajuda a cuidar do outro.
“Não nos separamos por nada! Nos conhecemos quando eu comecei a fazer diálise. Nossa aproximação foi na sala de espera e passamos a conversar todos os dias quando nos encontrávamos. Depois disso, veio o namoro, nos apaixonamos e há dez anos somos casados. Nossa história dialisando juntos há tanto tempo impressiona todo mundo”, revela Rejane.