No mês de agosto celebramos o Agosto Dourado, ação conhecida mundialmente que tem como propósito orientar e incentivar o aleitamento materno. A amamentação tem uma série de pontos positivos não somente à saúde do bebê, mas também para a saúde das mamães.
Um deles é a prevenção e a redução de chances de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC). Um estudo desenvolvido por pesquisadores dos Estados Unidos e publicado no Jornal da Associação Americana do Coração aponta que as mulheres que amamentaram seus filhos por mais de seis meses tiveram 23% menos chance de sofrer um AVC. Por outro lado, a probabilidade negativa de ter o problema de saúde reduz para 19% para aquelas que provêm o aleitamento aos filhos até os seis meses. Sendo assim, os pesquisadores concluíram que o risco diminui à medida que o período de amamentação se estende.
De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel, em Blumenau (SC), durante a gravidez o metabolismo da mulher é alterado pois o corpo passa a armazenar gordura para fornecer a energia necessária à gestação do bebê. “Ao amamentar, a mulher possibilita que o corpo acelere a perda de peso e a eliminação dessa gordura armazenada de forma mais rápida e efetiva e isso auxilia na melhoria da saúde cardiovascular, evitando doenças cardíacas. Além de reduzir a possibilidade de ambos terem problemas cardíacos, a amamentação auxilia também na redução da mãe desenvolver câncer de mama ou dos ovários, diabetes e artrites”, comenta Danielle de Lara.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser a única fonte de alimentação do bebê em seus primeiros seis meses de vida. “O alimento é rico em proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas, água e glóbulos brancos o que leva a prevenção de diversas doenças ao bebê como infecções e alergias.