Instituto Ronald McDonald já apoiou mais de 3 milhões de crianças e adolescentes com câncer no país

História de Juan Yure Carneiro das Chagas é exemplo de vida transformada pelo Instituto Ronald McDonald

No Brasil, o câncer é a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A cada hora, no país, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes. No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico.

Ao longo de mais de 22 anos de atuação, o Instituto Ronald McDonald já beneficiou 1.624 projetos de 108 instituições em todo o Brasil, impactando mais de 3 milhões de crianças e adolescentes com câncer diretamente e mais 10 milhões indiretamente, além de 27 mil profissionais e estudantes de saúde capacitados em diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil.

Para isso, o Instituto atua em quatro frentes:

  • Programa Casas Ronald McDonald, com o conceito de ser “uma casa longe de casa” para crianças e adolescentes com câncer e seus familiares que estão em tratamento fora de suas cidades de origem, oferecendo gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial. Atualmente, no país, existem sete casas em operação;

    • Programa Diagnóstico Precoce, que visa a capacitação de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem, sobre conhecimentos a respeito do câncer infantojuvenil para a suspeita precoce da doença em crianças e adolescentes no Brasil. Em 12 anos de programa, mais de 27 mil profissionais de saúde e cerca de 800 estudantes de medicina e enfermagem já foram capacitados por meio do programa, impactando mais de 10 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil;

    • Programa Espaços da Família Ronald McDonald, que oferece um ambiente humanizado, reduzindo o desgaste dos pacientes e suas famílias durante o tratamento e, consequentemente, diminuindo o abandono da terapia. Hoje, estão em operação espaços em seis hospitais do Brasil;

    • Programa Atenção Integral, que tem como objetivo destinar recursos a ações prioritárias no combate ao câncer infantojuvenil no Brasil, antes, durante e após o tratamento oncológico, promovendo a estruturação, compra de equipamentos e humanização de hospitais pelo país para o tratamento de qualidade, além de iniciativas de suporte psicossocial para os pacientes e suas famílias.

“É extremamente gratificante olhar os resultados que alcançamos durante esses anos de trabalho e o impacto que promovemos a essas famílias. Graças ao apoio de tantas pessoas, empresas e instituições, conseguimos mudar a vida e levar esperança para milhares de crianças, adolescentes em todo o Brasil.”, afirma Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald.

Todos os programas realizados pelo Instituto Ronald McDonald recebem recursos do McDia Feliz, considerada uma das principais campanhas do país em arrecadação de fundos para causas infantojuvenis, que desde 1988 já arrecadou mais de R﹩ 300 milhões. Na última edição, a verba beneficiou 68 projetos de 59 instituições que atuam com oncologia pediátrica que fazem parte da rede liderada pelo Instituto em 21 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, impactando mais de 154 mil crianças e jovens em todo o país. A edição deste ano está confirmada para 23 de outubro, quando toda a renda gerada com as vendas de sanduíches Big Mac nos restaurantes participantes McDonald’s de todo Brasil será revertida para a campanha. Já é possível adquirir tíquetes antecipados, para serem trocados no dia do evento, no site https://www.mcdonalds.com.br/mcdia-feliz ou https://www.mcdiafeliz.org.br .

O McDia Feliz é promovido pelo McDonald’s, que é operado na América Latina e Caribe pela Arcos Dorados. A iniciativa faz parte da estratégia de atuação ESG da companhia, chamada Receita do Futuro. “A oncologia infantojuvenil é um tema extremamente importante, que merece uma atenção ainda maior nesse momento delicado de pandemia. Contamos com o envolvimento de toda a sociedade para continuar fazendo a diferença no tratamento de milhares de crianças e jovens anualmente”, comenta Paulo Camargo, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados.

Membro da Comissão Médica do Instituto Ronald McDonald, a oncologista pediátrica Dra. Teresa Fonseca destaca que o trabalho do Instituto modificou a realidade da criança com câncer no Brasil, atuando com instituições de todas as regiões do país por meio de ações de estruturação de serviços de tratamento e as casas de apoio, além de campanhas de diagnóstico precoce e apoio aos protocolos nacionais de tratamento através da Central Informatizada da Sociedade Brasileira de oncologia Pediátrica.

“Todas estas ações impactaram na melhoria do atendimento da criança com câncer, contribuindo com as taxas de cura e na qualidade de vida destas crianças e seus familiares. Tenho orgulho de ter o Instituto Ronald McDonald como instituição parceira em diversos projetos sociais, conhecendo o quanto a organização foi e continuará sendo importante para um número expressivo de crianças e adolescentes oriundos de todas as regiões do Brasil”, reforça a médica.

Superação através do esporte

O garoto Juan Yure Carneiro das Chagas, hoje com 12 anos, já enfrentou obstáculos que poderiam desestruturar qualquer pessoa adulta. Depois de uma inocente brincadeira entre amigos, na época com apenas seis anos, Juan descobriu uma alteração no osso femoral. A partir dessa constatação, ele foi diagnosticado com Osteosarcoma, um tipo de câncer ósseo que começa nas células formadoras dos ossos e, com isso, foi preciso passar por uma amputação como parte do tratamento, para evitar que o tumor se espalhasse para outras regiões do corpo.

Juan encontrou no esporte a chance de um recomeço e foi no surfe que o pequeno manobrou a doença. “A cura foi a melhor alegria da minha vida. Hoje eu sou um vencedor. Com a perda da minha perna direita, eu precisei procurar algum esporte que me mantivesse na ativa e exercitasse os meus membros superiores. E foi no surfe que eu vi a chance de um recomeço”, conta o menino.

Natural de Fortaleza, no Ceará, Juan deu suas primeiras braçadas no mar desde muito cedo, porém o amor pelo esporte só veio após o câncer. O que era para ser um passatempo, hoje se tornou uma possibilidade de futuro para o garoto. “O surfe me ajudou muito. E meu sonho hoje é ser um profissional da área”, anima-se.

Para passar por todo esse processo, Juan contou com o apoio da Associação Peter Pan, uma das instituições parceiras do Instituto Ronald McDonald que conta com o Programa Atenção Integral, que atende Juan Yure até hoje.

Além de apoiar a saúde infantojuvenil por meio das ações do Instituto Ronald McDonald, o McDia Feliz também destina verba para o Instituto Ayrton Senna, que contribui para ampliar as oportunidades de crianças e jovens do país por meio de uma educação pública de qualidade.

Redação

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