Pesquisa aponta efeito positivo do Outubro Rosa, mas mulheres ainda não realizam exame regularmente

Uma pesquisa realizada com 543 mulheres de todas as regiões do Brasil constatou que 98% delas conhece a campanha do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O estudo feito pela Toluna, empresa que fornece insights em tempo real sobre os consumidores, constatou que 60% dos pesquisados conversa sobre o assunto com amigas e familiares e 18% não debate o assunto.

As entrevistadas foram questionadas se realizam os exames de prevenção ao câncer de mama, 45% disse fazer o autoexame e consultar regularmente o médico, 16% afirmou fazer exames periodicamente e 15% respondeu só fazer o autoexame. Já 14% disse não fazer exames.

Questionadas sobre o motivo de não realizarem os exames regularmente, 19% das entrevistadas responderam que o valor cobrado pelas consultas é alto, 16% afirmou não ter tempo de ir ao médico, 16% disse não saber como realizar o autoexame e 16% respondeu ter medo do diagnóstico.

Entre as mulheres que responderam a pesquisa, 63% respondeu conhecer alguém que já teve câncer de mama, 4% afirmou que teve câncer de mama e 32% disse não ter tido e nem conhecido alguém que foi diagnosticado.

Das entrevistadas que tiveram câncer de mama, 38% fez o tratamento através de serviços públicos, 43% pelo plano de saúde e 17% pagou por serviços particulares.

A campanha do Outubro Rosa foi assunto na mídia e a internet foi o maior veículo de comunicação durante o mês, com 80% das entrevistadas respondendo que receberam informações nas redes sociais. 64% disse ter visto na televisão e no rádio e 48% afirmou ter visto cartazes, folhetos e outdoor sobre a campanha. Menos de 1% respondeu não ter visto informações sobre Outubro Rosa na mídia.

As entrevistadas foram solicitadas a apontar as marcas que viram ter ações sobre o Outubro Rosa. Natura, Lojas Marisa, Avon e Dove foram as mais apontadas na pesquisa.

A pesquisa da Toluna foi realizada entre os dias 25 e 29 de outubro de 2020, com 847 entrevistados, sendo 543 mulheres das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.

Redação

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