A detecção e prevenção do câncer de mama ganha destaque durante todo o mês de outubro no Brasil e em todo o mundo, para alertar a população sobre a importância de manter um estilo de vida saudável e de realizar os exames para o diagnóstico precoce da doença. Em 2021, a preocupação dos especialistas tem sido ainda maior. Isso porque devido ao prolongamento da pandemia da Covid-19, muitas mulheres acabaram não cumprindo suas rotinas médicas, fato esse que tem impactado diretamente no quantitativo de rastreamentos tardios evidenciados no País.
Toda essa mobilização em torno do tema não tem sido à toa: no Brasil, a doença é o segundo tipo de câncer mais incidente em mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, e é responsável pelo maior número de mortes da população feminina brasileira. Apenas neste ano, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que mais de 66 mil novos casos da doença tenham sido descobertos em todas as regiões brasileiras, sendo o Sudeste e o Sul as que apresentaram taxas mais elevadas. No mundo, a projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que cerca de 2,3 milhões de pessoas tenham sido diagnosticadas com a doença em algum estágio.
“Precisamos chamar a atenção de todos para a importância do diagnóstico precoce desse tipo de câncer não apenas durante o Outubro Rosa, mas ao longo de todo o ano. Sabemos que desde o início da pandemia, devido às medidas de distanciamento social e ao medo de contaminação pelo Coronavírus, muitas pessoas deixaram de fazer exames, como o ultrassom ou a mamografia, o que prejudicou, e muito, a identificação de mulheres que poderiam ter suas chances de cura aumentadas, caso a doença fosse descoberta ainda na fase inicial”, explica a gerente médica do Programa de Medicina Preventiva (Special Life) do Grupo Assim Saúde, Eliane Guimarães.
A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, embora a doença possa acometer pessoas de todas as idades. Por isso, a gerente médica chama a atenção para os fatores de risco da doença, tais como: predisposição genética, sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo de álcool e a exposição à radiação ionizante, além de não ter engravidado ao longo da vida e não ter amamentado o bebê.
“A Medicina Preventiva é uma grande aliada no combate ao câncer de mama, já que quando rastreado em sua fase inicial, as chances de cura podem chegar a 95% ou mais, além de o tratamento ser bem menos agressivo. Mas é muito importante que além de fazer exames, inclusive o autoexame, as mulheres visitem o ginecologista para a realização do preventivo anual e tenham consciência do quanto é essencial ter um estilo de vida saudável. Os bons hábitos incluem a prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada, controle do peso, não exagerar na ingestão de bebidas alcoólicas e abandonar de vez o hábito de fumar, entre outros. Todas essas medidas reduzem o risco do desenvolvimento do câncer de mama, mas também são fundamentais para evitar os outros tipos de câncer e as demais doenças crônicas existentes, além de aumentar a qualidade de vida e a sensação de bem-estar”, reforça a gerente médica.
Programação
Como incentivo a esse movimento, o Grupo Assim Saúde realizará a live ‘Outubro Rosa e o câncer de mama em tempos de pandemia’, que ocorrerá no dia 28 de outubro, às 15h, tendo como convidado o cirurgião oncológico do Inca e diretor da Seção de Cancerologia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Sérgio Alexandre Almeida Reis. A transmissão será feita em tempo real, nas plataformas digitais da operadora.
A iniciativa contará ainda com colaboradores da operadora especializados nas áreas de Psicologia, Nutrição e Fisioterapia, com o intuito de debater sobre os principais assuntos que envolvem a temática, em especial, a respeito dos tabus relacionados à doença e a importância de se cuidar o ano todo.
