A saúde mental como parte da atenção primária e para além do Setembro Amarelo

Os cuidados da atenção primária, com um atendimento interdisciplinar, são fundamentais para compreender o paciente em sua totalidade. É por meio dele que o profissional de saúde consegue entender, de forma mais detalhada, as necessidades do indivíduo, além de mapear problemas e condições que nem sempre aparecem em exames, como transtornos mentais, depressão e tendências suicidas, por exemplo.

A Atenção Primária à Saúde, como é chamada, funciona como porta de entrada para pessoas ao sistema de saúde, pois é o primeiro contato do paciente com um profissional de saúde, sempre que necessário e em qualquer época do ano. Esta é a Cuidas, uma startup que conecta empresas com médicos e enfermeiros de família para atendimentos no próprio local de trabalho.

Atualmente, o suicídio é a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos, segundo a OMS, e profissionais da área, consideram que 90% dos casos poderiam ser evitados com um acompanhamento mais próximo, facilidade no acesso ao sistema de saúde, rede de apoio e cuidados de longo prazo. É aí que entra o trabalho da atenção primária.

Como apontado pelo Dr. János Valery Gyuricza, especialista em medicina de família e Head de Medicina da Cuidas, “a atenção primária é um lugar onde as barreiras das especialidades médicas se misturam, por isso, é tão importante a escuta ao paciente para rastrear problemas que não são, necessariamente, aqueles que o levaram até nós.”

O trabalho da atenção primária não é só consulta, e sim, o acompanhamento da vida do paciente que se torna parte da equipe, expondo suas dores físicas e emocionais para que, junto ao time de saúde que o acompanha, possam encontrar o melhor tratamento para o que está passando.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.