Desde a aprovação da Lei 13.989/2020, a telemedicina no Brasil é exercida em caráter provisório em razão da pandemia. Pensando nisso, a Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), entidade que representa mais de 150 plataformas digitais, lança documento especial sobre a telemedicina no Brasil. O objetivo é estimular o debate para que a prática se torne definitiva no país.
“A proposta do material é refletir sobre os benefícios gerados e o que é preciso para superar os desafios e manter o debate ativo para promover as boas práticas da telemedicina a fim de tornar a saúde mais inclusiva e eficiente para todos”, explica a Dra. Paula Mateus, CCO da Saúde ID e líder do Comitê de Healthtechs & Wellness da ABO2O.
Entre março de 2020 e junho de 2021, nove plataformas digitais contribuíram com um levantamento sobre os resultados da telemedicina no país: Clic.health, Conecta Médico, dr.consulta, Doc.24, Maida.health, Rita, Saúde ID, W3.Care e Hilab, que participou com dados sobre testes e monitoramento de Covid-19 em mais de uma dezena de projetos em comunidades e aldeias indígenas brasileiras.
Segundo o levantamento, foram realizadas em período pós-pandêmico mais de 3.013.687 atendimentos online, com resolutividade que variou entre 87% e 98%, o que diminuiu drasticamente o encaminhamento de pessoas para os prontos socorros.
Já os recortes de dados como os da Maida.healh, considerando que dos 950 mil atendimentos feitos pós-pandemia, 500 mil foram de primeira consulta e somente 25% do total teve origem em razão de Covid-19. Já a totalidade de atendimentos das empresas que mensuraram a origem da Teleconsulta como Covid-19 (Conecta Médico, dr.consulta, Maida.health, Saúde ID e W3.Care), o percentual é semelhante: 28,1 %.
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