A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou, no site do projeto “Sua Saúde”, material multimídia informativo sobre Dispositivos Médicos Implantáveis (DMI) e as Etiquetas de Rastreio – Segurança do Paciente. O conteúdo visa esclarecer o que são e para que servem os DMIs, bem como alertar sobre a necessidade de participação do paciente na tomada de decisão junto ao profissional de saúde antes do procedimento e após o implante.
Didática, a seção traz informações sobre o que é DMI e explica a importância do rastreamento desses dispositivos, para que seja possível conhecer sua história por meio da recuperação de informações relacionadas à sua identificação e codificação. Dessa forma, caso haja algum tipo de intercorrência médica relacionada a ele, o paciente pode identificar as características e ciclo de vida do produto a partir do Registro Nacional de Implantes (RNI).
Há ainda dicas para o correto monitoramento do implante e para quem vai viajar utilizando esses aparatos, orientando sobre os perigos dos detectores de metais presentes em aeroportos e a importância de sempre levar consigo documentos que comprovem as condições médicas e necessidades especiais do paciente, se for o caso.
Para completar, um vídeo no canal do Sua Saúde, no YouTube, explica passo a passo o que são os DMIs e suas funções, além de mostrar perguntas que devem ser feitas aos médicos para assegurar que o procedimento escolhido é o mais adequado e seguro, compartilhando com o paciente o acesso a elementos que ampliem seu poder de decidir o que é melhor para ele.
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O avanço do DMI
Segurança é primordial quando se fala em DMIs e, segundo Eduardo Simões, sócio-presidente do Grupo Implamed, nos últimos 30 anos houve uma evolução considerável com relação à tecnologia.
Para ele, os avanços proporcionam melhores práticas em cirurgias e implantes e proporcionam mais segurança para o paciente, além de reforçar a importância do diálogo e da informação para a escolha de produtos de qualidade. “As empresas devem buscar cada vez mais materiais e serviços de excelência, pois eles são corresponsáveis pelo sucesso ou insucesso de um procedimento. Muitos erros médicos, que infelizmente ainda acontecem e geram mortes ou sequelas severas, têm grande ligação a produtos sem qualidade e falta de educação médica continuada”, completa.
