Ser profissional de enfermagem é estar presente em todos os setores da saúde, sejam eles públicos ou privados. A atuação é extensa e abrange diversas áreas, tais como assistencial, administrativa, de auditoria, pesquisa, entre outras, incluindo a esfera sociopolítica, por meio do desenvolvimento de políticas públicas de saúde. Ou seja, é uma profissão essencial.
Trabalhar com enfermagem é estar 24 horas ao lado dos pacientes, fazendo a engrenagem da roda da saúde girar. Além do cuidado técnico, é preciso ter sempre um olhar clínico, ao mesmo tempo em que exercemos empatia e humanização, tratando de pacientes e familiares, transformando o cuidado em uma arte.
Alguns desafios, por mais que o tempo passe, nunca mudam. Como, por exemplo, lidar com a dor do outro, ter empatia e compaixão no cuidado. Afinal, a enfermagem está presente na vida das pessoas desde o nascimento até a morte. Vivemos momentos de revolta, aceitação, esperança, com desfechos bons, e outros, infelizmente nem tanto.
Portanto, é necessário que o profissional tenha sempre um olhar mais sensível, colocando-se no lugar do próximo. Cada paciente tem suas particularidades, necessidades e histórias que devemos respeitar. E respeito é uma palavra que, associada à empatia, resumem nosso sentimento daquilo que esperamos em reciprocidade.
Embora a pandemia de Covid-19 tenha nos conferido reconhecimento, com elogios e aplausos, sendo tratados como heróis, permanecemos em busca constante de aprimoramento para aliar o conhecimento teórico à práxis, desenvolvendo uma assistência completa em acolhimento de forma competente, eficiente e humana. Somos parte importante da ciência e prática baseadas em evidências, mas, ainda, seres humanos cuidando de seres humanos.
O atípico período de pandemia que se estende até hoje para toda a equipe multiprofissional é similar a um cenário de guerra, porém, com um inimigo invisível e inúmeras incertezas de como combatê-lo. Nesse momento de dificuldade, infelizmente, perdemos vários colegas de trabalho, que deram a vida pelo bem da sociedade e jamais abandonaram a profissão. Em momentos como este, bem como na rotina diária, também é necessário que permaneçamos unidos e comprometidos, técnicos e enfermeiros, para ofertar o atendimento adequado e do qual todo paciente é digno.
Nós, do Vera Cruz Hospital, seguimos esta regra como parte natural de nosso processo. A instituição preza pela humanização e pelo zelo à vida não apenas de seus pacientes, mas de todos os seus profissionais. Que este Dia da Enfermagem, 12 de maio, seja celebrado todo ano com a glória que cada “guerreiro”, que veste e sua a camisa todos os dias, merece.
Soeli Pereira Machado Melo, 53 anos, é técnica de enfermagem, trabalha no Vera Cruz Hospital há 24 anos e atua na ala de geriatria
Fábio Lourenço Machado, 51 anos, possui 25 anos de experiência na área da saúde, começando em 1997 como técnico de enfermagem. Formado em 2007, atua como enfermeiro há 15 anos. Trabalha no Vera Cruz Hospital há 24 anos, desde agosto de 1998
Wandirley Correia de Faria, 49 anos, se formou como técnico de enfermagem em 1996 e como enfermeiro em 2007. Ingressou no Hospital Vera Cruz em 1998 como técnico de enfermagem e fez pós-graduação em Enfermagem em terapia intensiva (2008). Foi promovido a enfermeiro e atua na UTI adulta até hoje, no HVC, há 24 anos