Artigo – Infraestrutura de TI e segurança eletrônica: integração desde a instalação em clínicas e hospitais

A tecnologia não é mais opcional. Atualmente, nenhuma empresa ou instituição é sustentável sem infraestrutura de TI e um projeto bem implementado de segurança eletrônica. É assim também no setor da saúde, que gradativamente aumenta os investimentos nesse sentido. O fato é que a chegada dos equipamentos IP e os hospitais 4.0 estabeleceram novos padrões para os serviços e para o funcionamento eficiente dos sistemas implementados no mercado de saúde, que dependem de base de infraestrutura confiável para continuarem como solução e não problema.

No entanto, se não há dúvidas sobre a eficácia da tecnologia na tarefa de salvar vidas e melhorar o atendimento em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde, a instalação ainda gera algumas inseguranças: quais empresas escolher e como evitar o desperdício de infraestrutura física, afinal, será que tudo que está sendo implementado será realmente utilizado? Além de reclamações sobre a demora e falta de comunicação entre as empresas que estão realizando o serviço.

Essas dúvidas são comuns e contam com uma resposta prática – não divida a instalação de infraestrutura e segurança eletrônica entre duas ou mais empresas. Com a chegada da tecnologia IP, segurança e a área de TI são complementares. É difícil para muitas pessoas visualizarem a mudança, mas as câmeras de segurança de rede são também computadores que podem ser utilizados além da segurança, como um dispositivo de informação e captura de dados.

Outro fator que pesa a favor da escolha de uma única empresa para a realização do serviço está na economia. Duas empresas diferentes representam duas equipes de trabalho diferentes, o que aumenta (e muito) os custos. A experiência de 30 anos da Teleinfo em projetos de infraestrutura de TI mostra que quanto menor o número de envolvidos no projeto, mais fácil é a realização, além de otimizar o investimento, quando uma única empresa se responsabiliza de ponta a ponta há menos chances de erros e desperdício de infraestrutura física – já que está ciente de todo o plano de ação e não apenas de uma parte.

As recomendações dos sistemas já serão atendidas desde o projeto e da concepção da infraestrutura de rede, fazendo com que as recomendações e prioridades, por exemplo, de um sistema de controle de acesso e segurança já tenha seus requisitos de acordo com as especificações do sistema, e isso faz diferença tanto na operação quanto na hora de fechar o orçamento de uma nova obra ou mesmo para melhorar as instalações atuais de TI, estabelecer novas soluções para aumento de performance, como investir em virtualização.

No pós-projeto, poder contar com a possibilidade de realizar de maneira rápida os upgrades dos softwares e hardwares é, além de um facilitador, uma forma de economia em longo prazo. Na outra ponta, a capacitação do pessoal interno  para gerenciar o ambiente operacional acontece de forma organizada e sem a necessidade de contratar diversos fornecedores de soluções que são complementares.

Contudo, a especialista em soluções e na oferta de projetos únicos de infraestrutura e segurança, sobretudo para a área da saúde, a Teleinfo identificou ainda um grande desafio não superado: a integração de todos os sistemas em uma única plataforma de gerenciamento. E para 2019 prepara para dar um passo em direção de maior autonomia e praticidade de gestão, uma aplicação para o gerenciamento de todos os sistemas utilizados. Mas, na prática, o que já é possível alcançar com a decisão de centralizar projeto e instalação representa um ganho que não pode ser mensurado em apenas uma área – todos os setores saem em vantagem.

Luciana Cartocci é diretora executiva da Teleinfo Soluções

Redação

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