A BP Medicina Diagnóstica, marca de diagnósticos da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, conta agora com uma radiofarmácia centralizada dentro da principal unidade da instituição localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo (SP), sendo a primeira nesse formato no Brasil. A iniciativa é resultado da parceria com o Grupo RPH, empresa brasileira que oferece serviços na área de Medicina Nuclear. Com isso, a aquisição dos radiofármacos, que são utilizados para diagnóstico e tratamento de diversas doenças, passa a ser mais ágil, garantindo uma maior cobertura na oferta de exames de Medicina Nuclear.
“Mesmo quando houver instabilidade no mercado fornecedor de radioisótopos, matéria-prima para a produção dos radiofármacos, nossa expectativa é manter a operação sem interrupções, permitindo a realização de todos os exames agendados”, explica Patrícia Holland, diretora-executiva da BP Medicina Diagnóstica.
Outros pontos positivos da radiofarmácia centralizada na BP são a rastreabilidade, desde a aquisição dos insumos até a administração da dose no paciente, mais segurança na identificação dessas doses e a alta qualidade dos serviços, ao atender os critérios mais exigentes estabelecidos pelas legislações nacional e internacional de boas práticas de manipulação, que regem a qualidade dessa atividade.
Mas o ganho para pacientes e médicos não está apenas numa maior agilidade ou cobertura de exames. A partir dessa parceria, a BP Medicina Diagnóstica passará a oferecer uma série de novos radiofármacos, que podem se tornar inovações importantes para o mercado de Saúde. “Essa parceria favorece o desenvolvimento de pesquisas clínicas para a busca de melhores opções terapêuticas para diferentes tipos de doenças, especialmente oncológicas e neurológicas, entre outras”, complementa a diretora-executiva da BP Medicina Diagnóstica.
Combate ao câncer de próstata
Um dos resultados práticos da radiofarmácia centralizada da BP Medicina Diagnóstica já está beneficiando pacientes, que agora contam com o [177Lu]-PSMA-1, que é um tratamento inovador para o câncer de próstata e suas metástases por meio do uso da molécula PSMA-1 marcada com lutécio radioativo.
“Para os pacientes com o tumor de próstata avançado ou metastático, resistentes à castração e que já haviam se submetido a quimioterapia e hormonioterapia, o tratamento com a molécula PSMA-1 marcada com lutécio radioativo se mostrou efetivo na redução do PSA, bem como no controle da doença” comenta o oncologista da BP João Navarro.
Como a molécula PSMA-1 é capaz de se ligar à proteína PSMA, que é encontrada em células malignas do câncer de próstata, ao marcar a molécula com o radioisótopo do lutécio, essa substância é absorvida, destruindo as células tumorais e reduzindo a progressão do tumor.
