O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) identificou um falso médico que atuava no Hospital 8 de Maio, no bairro do Itaim Paulista, durante fiscalização no último dia 28 de maio.
Ao abordar o homem, um cubano de 51 anos, que atendia como clínico geral e ginecologista, os fiscais do Cremesp descobriram que ele não era o mesmo médico cujos dados constavam em seu carimbo, nem tinha apresentado a documentação necessária à sua contratação para atuar como médico no Brasil.
O falso médico foi conduzido ao 50º DP para prestar esclarecimentos. Além da polícia, o Cremesp investiga o caso e as investigações tramitam sob sigilo determinado por Lei.
De acordo com o Código de Ética Médica em vigência, os médicos que se acumpliciarem de quem exercem ilegalmente a Medicina podem responder eticamente por infração ao Artigo 10.
Defesa do Revalida
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) é condição inalienável para garantia da assistência médica adequada e segura. Por isso, o Cremesp vem atuando incessantemente para o fortalecimento do mesmo, por meio de ações judiciais que inibem a concessão de registro profissional (CRM) àqueles que não foram aprovados na avaliação.
Recentemente, inclusive, o Conselho teve importante vitória na Justiça após negar o CRM a uma profissional formada no exterior que não possuía a devida revalidação de diploma. A conquista representa a abertura de relevantes precedentes jurídicos, que auxiliarão no combate à flexibilização do exame.
Em paralelo, nas últimas semanas, diretores do Cremesp se reuniram em Brasília com o deputado federal Luiz Antonio Teixeira (PP), para discutir o PL n° 3.252/20, que coloca em cheque a revalidação de diplomas. No encontro, as diversas distorções e riscos da proposta de normativa foram pontuadas e reiteradas pelos conselheiros.
O Cremesp reforça que continuará defendendo o Revalida e lutando para coibir a atuação de falsos médicos, por meio das fiscalizações, de modo a contribuir com a garantia da saúde e segurança da população.
Tinha que fazer uma fiscalização no PA Atualpa na ilha do arvoredo pois lá também trabalhando e interna paciente em situações precária sem condições de higiene e conforto pra o paciente , área com risco total de contaminação além de um péssimo atendimento e período noturno sem quadro de funcionários da enfermagem pra atender a população e segura paciente pra aguardo de remoção sem alimentação e local adequado digno de um ser humano debilitado