Dia do Médico: Amor pela profissão estimula novos profissionais, marca gerações e mantém tradição em família

Dr. Martim ao lado dos pais durante celebração de formatura

Na infância, quando perguntadas sobre qual profissão desejam exercer no futuro, as crianças, dentre tantos sonhos e opções, quase sempre respondem “ser médico (a)”. Também é muito provável que a outra resposta seja jogador ou jogadora de futebol. Fato é que a admiração pela medicina demonstra o quão importante e fundamental a profissão é nas mais diversas esferas da sociedade. Construída com muita dedicação, estudo, disponibilidade e estrutura emocional, a área é formada também por tradição. O urologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), de Jundiaí (SP), Dr. Martim Corrêa Bottene, cresceu com o exemplo dos pais.

O empenho do urologista e da dermatologista, respectivamente, Benedito Assis Bottene e Iza Maria Corrêa Bottene, serviu de estimulo para a escolha profissional de Martim. “Eu acompanhava a rotina deles diariamente, vendo meu pai saindo cedo e os dois voltando tarde, as inúmeras tardes em que eu e meu irmão ficávamos com minha avó já que o trabalho exigia muito deles. Essa dedicação para cuidar do próximo sempre despertou um sentimento de orgulho em mim. Pensando bem eu sempre quis ser médico, por vivenciar esses momentos e saber o quanto eles eram valorizados e respeitados pelas pessoas que eles conheciam”, conta.

O especialista também reforça o importante papel da família no contexto da profissão. O apoio, suporte e compreensão são essenciais para quem equilibra a responsabilidade de assumir os dois papéis. “Muitas vezes, quando íamos viajar de carro, por exemplo, meu pai precisava ir até o hospital para trabalhar. Nós ficávamos dentro do veículo, no estacionamento da unidade, esperando por muito tempo. Era cansativo, mas sabíamos que era necessário e que isso fazia a diferença na vida de outras pessoas. Minha mãe sempre teve essa mesma dedicação e infelizmente já faleceu, mas deixou um grande legado”, compartilha o médico emocionado.

Martim explica que até tentou escolher outra área, mas mesmo que inconsciente seu coração já estava decidido. “Quando eu estava no colegial, nas férias de profissões que as escolas promoviam, eu até tentei dar uma chance para outras carreiras como odontologia, fisioterapia, engenharia e veterinária. Não teve jeito, não consegui escapar da medicina”, brinca.

O médico de hemodinâmica e cardiologia intervencionista, Dr. Lourenço Teixeira Ligabó, também recebeu de herança o amor pela área. Filho do cirurgião cardiovascular, Dr. Wagner Tadeu Ligabó, Lourenço aprende diariamente com o pai, com quem trabalha desde 2015. “Somos em três irmãos, mas só eu segui a profissão. Ele é meu maior incentivador, é a pessoa que me inspira desde criança e nunca pensei em ser outra coisa. Presenciei o trabalho dele, o esforço. É um prazer absorver essa experiência, os ensinamentos de alguém que possui tantos anos de estrada. Sem dúvidas é uma admiração que só cresce”.

Com o objetivo de homenagear o corpo clínico, um café da manhã especial será disponibilizado nos confortos médicos no dia dos profissionais, celebrado amanhã, 18 de outubro.

Redação

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