Na Cruz Vermelha Brasileira – São Paulo (CVB/SP), a forma de celebrar e homenagear o maior movimento humanitário do planeta é continuar lutando para minimizar o sofrimento da população mais vulnerável, na pior crise de saúde que o mundo enfrenta.
O hospital, que disponibilizou à Prefeitura de São Paulo 54 leitos, para pacientes em estado grave com Covid-19 encaminhados pela rede pública, já ocupou boa parte das vagas de UTI e trabalha para alcançar sua capacidade máxima, que chega a 75 leitos no total.
Na outra ponta, o Voluntariado continua trabalhando quase de forma incansável no recebimento de doações – 930 toneladas de doações – e montagem de kits para distribuição desses produtos: 16 toneladas de cestas básicas e mais de 40.000 kits de higiene e limpeza. Tudo isso em um galpão de 2.100 m², no qual atuam juntos voluntários, colaboradores e servidores públicos, com uma única meta: fazer com que esses itens fundamentais cheguem à mesa e à dispensa de muitas famílias.
Há dez anos à frente da CVB/SP, o empresário e diretor de cinema Jorge Wolney Atalla Jr. afirma que a instituição nunca tinha recebido tantas doações e acredita que as pessoas entenderam que, além da prevenção da doença, existe o problema financeiro e muita gente está sem recursos para o que é básico, como a alimentação. “Nós temos orgulho de estar aqui, temos orgulho das pessoas que estão aqui ajudando e vamos seguir em frente, para juntos vencermos essa crise”, determina.
A data da celebração pela Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho foi escolhida por ser aniversário de seu fundador, o suíço Henry Dunant que criou a da maior organização humanitária do mundo, em 1863, depois do desafio que enfrentou nos campos de batalha na Itália, onde ajudou soldados feridos.
Os milhões de voluntários espalhados pelo planeta seguem os princípios básicos da Cruz Vermelha: humanidade; imparcialidade; neutralidade; independência; voluntariado; unidade e universalidade.