A esclerose múltipla afeta cerca de 40 mil brasileiros. Se trata de uma doença neurológica autoimune, ainda pouco conhecida entre os cidadãos, provoca inflamações em diversas partes do sistema nervoso central, no cérebro, cerebelo e medula. Os sintomas podem variar entre dificuldade para andar, fadiga crônica, falta de coordenação motora, tremor no movimento, perda do equilíbrio, comprometimento da visão, da fala e do funcionamento, da memória e problemas no sistema urinário, por exemplo.
Justamente por isso, o amplo processo de conscientização vem sendo promovido por entidades médicas, como a Academia Paulista de Neurologia (Apan) e a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) permanentemente, com ênfase em todo mês de agosto, batizado de Agosto Laranja.
A ideia é criar laços entre as pessoas afetadas pela Esclerose Múltipla e as pessoas envolvidas na investigação científica e social sobre a doença.
O diagnóstico é de extrema importância para dar início ao tratamento o mais rápido possível. Atualmente existem vários tipos de tratamento, no entanto, a indicação de qual deles melhor se adequa a determinado paciente depende das especificidades de cada paciente, pois são muitas variáveis e a decisão deve ser tomada entre o neurologista e o enfermo.