Com o foco no controle da Covid-19, o diagnóstico de outras doenças está sendo deixado de lado. Isso é preocupante, pois a falta de diagnóstico e tratamento pode levar ao agravamento da doença.
Por exemplo, no Brasil houve 158.051 casos de sífilis em 2019, 28,3% a mais do que no ano anterior. Se continuar nesta progressão, pode ultrapassar os casos de HIV em importância, segundo o Ministério da Saúde.
A Sífilis é causada pela bactéria Treponema palidum, que causa lesão genital em sua fase primária. Se não tratada, a lesão desaparece naturalmente e pode surgir na fase secundária, onde o paciente apresenta febre, ínguas e erupções pelo corpo. Por fim, a fase terciária acomete os ossos, coração, olhos, sistema nervoso (neurossífilis) e pode até levar à morte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sífilis congênita, quando é passada de mãe para filho, é a segunda causa de mortes prematuras no mundo todo, atrás apenas da Malária.
Por que o diagnóstico não pode parar?
O diagnóstico preciso dessas infecções é fundamental porque é com base neste que será definido qual o melhor tratamento, antiviral ou antimicrobiano específico. Pode-se também tomar as medidas de precaução para a prevenção da sua transmissão, seja por via sexual ou vertical.
Webinar
Para debater o assunto, a Mobius Life Science promove webinar gratuito com o tema: “Impacto das infecções do trato genital inferior na gestação: importância do diagnóstico molecular”. O evento acontece na quinta-feira (16), às 16h.
O convidado será Dr. Newton Sérgio de Carvalho, professor Titular de Ginecologia da Universidade Federal do Paraná, Professor Titular do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná ( UFPR), Professor orientador dos cursos de Pós-Graduação em Tocoginecologia e da Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde da UFPR,
Coordenador do Setor de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFPR.