Doctoralia lança Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 e aponta tendências para o setor

Após dois anos intensos, desafiadores e marcados por transformações permanentes motivadas pela pandemia, 2022 foi um período de recuperação e inovação em todo o mundo. No setor da saúde, foi o momento de rever medidas implementadas às pressas, de identificar as mudanças que deram certo e aprimorá-las para que pudessem se tornar mais funcionais, visando entender as novas necessidades do mercado.

Foi pensando nisso que a Doctoralia, TuoTempo e Feegow, empresas do Grupo Docplanner, desenvolveram a 3ª edição do Panorama de Clínicas e Hospitais, estudo considerado uma das principais referências da área. O levantamento tem como objetivo mapear o caminho traçado pelas instituições de saúde no Brasil durante esse ano de retomada, além de apontar possíveis direções para 2023.

De acordo com Cadu Lopes, CEO da Doctoralia, por meio do Panorama, clínicas e hospitais são impulsionados a alcançar um novo patamar de qualidade, o que também reflete em uma melhor experiência para o paciente. “O estudo do ano passado foi importante para entendermos como o mercado estava absorvendo as mudanças impostas pela pandemia e o retorno que recebemos foi bastante positivo. A nova pesquisa mostra como o mercado de saúde tem se comportado e acredito que seguirá sendo um importante guia para tomada de decisões, ajudando milhares de gestores, administradores e profissionais de saúde a realizar investimentos inteligentes, traçando estratégias embasadas em dados”, afirma.

O panorama mostra que mesmo após anos de pandemia e isolamento social, a Telemedicina ainda vem sendo usada pelos profissionais como uma oportunidade diferenciada para acompanhar a jornada do paciente. Prova disso é que a Doctoralia registrou uma média de 40 mil atendimentos online por mês em 2022, atestando que o paciente ainda quer receber suporte médico sem a necessidade de deslocamento.

O levantamento ainda aponta que 90% das clínicas e hospitais ainda utilizam o telefone para efetuar agendamento de consultas, seguido do WhatsApp (79%); site próprio (32%); e-mail (20%); redes sociais (19%); e aplicativos (15%). Em relação ao tipo de ferramenta utilizada para administrar as consultas, 49% – quase metade das clínicas e hospitais analisados – contam com um software pago, enquanto 29% têm um sistema próprio – números levemente maiores do que os da edição passada: 45% e 25%, respectivamente.

Além disso, o estudo traz uma visão majoritária de lideranças (40%), já que boa parte dos respondentes declarou-se “médico e administrador, diretor ou CEO” ou “administrador ou CEO”. Médicos ou especialistas de saúde também são uma parcela significativa dos entrevistados, representando 35% do total. Em seguida, aparecem recepcionistas ou líderes da recepção (11%), membros das equipes administrativa ou financeira (10%), de tecnologia da informação (2%) e de marketing (2%).

72% dos entrevistados atuam em policlínicas ou centros de saúde formados por profissionais de mais de uma especialidade e instituições focadas em um único nicho formam 28% da amostra. Estão entre as 10 especialidades mais citadas, em ordem decrescente: cardiologia, psicologia, ginecologia, nutrição, dermatologia, medicina clínica, fisioterapia, endocrinologia, psiquiatria e pediatria.

Segundo a pesquisa, o número de pacientes atendidos por mês pode indicar o tamanho da instituição de saúde e influenciar diversas decisões estratégicas, como a contratação e definição da carga horária dos colaboradores, a aquisição de novas ferramentas de trabalho e até mesmo uma reavaliação da estrutura física. Entre as clínicas e hospitais analisados, 37% atendem de 101 a 500 pacientes por mês. Em seguida, apenas 18% dos negócios recebem mensalmente 100 pacientes ou menos. Uma parcela parecida da amostragem tem uma cartela de pacientes mensal de mais de 2 mil pessoas (15%) e de 501 a 1 mil (14%). É necessário citar que 7% dos respondentes não tinham essa informação, o que pode indicar uma falta de controle da base de clientes.

Expectativas para 2023

Os participantes do Panorama foram orientados a apontar as três metas ou prioridades, entre as 10 sugeridas, que foram mais relevantes em 2022 e que serão no próximo ano. Analisando inicialmente os objetivos futuros, a opção campeã de respostas foi “adquirir pacientes novos”, escolhida por 63% dos respondentes. Melhorar a gestão financeira é a segunda prioridade para 2023, mencionada por 43%. E, por fim, uma grande aliada da gestão em saúde – não só financeira, mas de qualquer setor – é a tecnologia, o que nos leva à terceira meta mais relevante, que é investir na digitalização da clínica/ automatização de processos, indicada por 42%.

“Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde. Dessa forma, as particularidades da gestão são atendidas, o trabalho da equipe se torna mais eficiente, o tempo é melhor aproveitado e os processos fluem sem barreiras”, conclui Cadu Lopes.

As estatísticas apresentadas neste relatório correspondem a uma pesquisa aplicada online com participação de quase mil profissionais que atuam em centros de saúde de todas as regiões do Brasil e contou com a parceria da Memed, Neomed, Rdicom, e-Saúde e IQVIA. Para ter acesso ao Panorama completo visite: bit.ly/Panorama-2023.

Redação

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