“O pior diagnóstico que uma mãe pode receber na vida é saber que seu filho tem câncer. 2011 foi o ano em que me enterraram viva de cabeça para baixo”. O depoimento é da psicopedagoga Erika Cristini Silveira Passos, mãe de Eduardo Francisco Silveira Passos, o Dudu, hoje com 15 anos. De Maricá, no interior do Rio de Janeiro, Erika lembra com lágrimas nos olhos dos momentos difíceis quando descobriu, após passar por 18 médicos, que o seu filho estava com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) em 63% do sangue. Na época, a família morava no Paraná e estava passeando no Rio.
“Meu filho, com apenas seis anos, começou a ficar anêmico, reclamar de dores nos ossos e de forma muito rápida parou de andar. Foram três meses de desespero. E só descobrimos o diagnóstico do Dudu quando saímos da rede privada para a pública. Foi no Hospital do Fundão, na Ilha do Governador (RJ), que foi constatado que meu filho estava com câncer. Eu tinha acabado de perder meu pai, não podia também perder meu filho”, lembra Erika, casada e com mais uma filha.
Erika e o marido, Márcio José Passos Júnior, não tinham condições de se manter no Rio para continuar o tratamento do filho, que durou 3 anos e 3 meses. A Assistente Social do Hospital do Fundão apresentou uma solução: uma casa de apoio. Foi aí que a família recebeu a ajuda do Instituto Ronald McDonald, por meio do Programa Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, um dos projetos que recebe recursos do McDia Feliz.
Erika e Dudu foram hóspedes da casa por quase 1 ano e receberam, além de hospedagem e alimentação, transporte e todo o apoio psicossocial para atravessar essa luta contra o câncer infantojuvenil. “Demorei a entender o que era e a aceitar a ideia de dividir um espaço com outras pessoas que jamais havia visto. Mas não tinha outra opção! Saímos do hospital com uma única mala e dentro dela medo! Entrei pela porta da frente da Casa Ronald, segurando meu filho no colo, pois ele estava apavorado e com muitas dores. O primeiro abraço, o primeiro olhar e ali mesmo desmontei, eu não era e nem estava forte, mas aquele acolhimento foi como um abraço de mãe, aquele afago soou em meus ouvidos: já deu tudo certo!”, recorda, emocionada, Erika.
Hoje, seis anos sem quimioterapia, Dudu está curado e tem o sonho de ser piloto do Corpo de Bombeiros. Erika ainda visita a Casa Ronald McDonald e é uma incentivadora da campanha McDia Feliz desde que conheceu o trabalho do Instituto Ronald McDonald.
“A casa também é a minha casa. E o Instituto Ronald McDonald é a possibilidade de ter meu filho vivo. Sem esse apoio, sem essa estrutura, não teria o Dudu hoje. E até o sonho de ser piloto quem deu ao meu filho foi o Instituto Ronald, que levou ele para um evento dentro do Corpo de Bombeiros, em 2013, e lá ele se apaixonou por esse universo”.
A edição 2020 do McDia Feliz está confirmada para 21 de novembro. No dia do evento, toda a renda obtida com a venda de sanduíches Big Mac é revertida à campanha. Desde 1988, cerca de R$ 300 milhões já foram arrecadados.
McProtegidos: Segurança para clientes e funcionários
Este ano, o McDia Feliz será realizado com uma série de medidas adicionais de segurança. Os clientes serão orientados a utilizar preferencialmente modelos com menor contato, como o Drive-Thru e, em algumas praças, o McDelivery. Já os tradicionais eventos comemorativos nos restaurantes serão substituídos por ações de interação e engajamento online.
Além disso, os restaurantes da rede estão seguindo um protocolo especial de operação, que inclui o uso de máscaras, luvas e viseiras pelos funcionários, instalação de barreiras acrílicas nos pontos de atendimento, demarcação de distanciamento social e reforço nos procedimentos de higiene, entre outras ações que fazem parte da campanha McProtegidos.
McDia Feliz
O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald’s e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. A campanha é realizada no país desde 1988, gerando recursos para as instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald, que atuam para proporcionar mais saúde e qualidade de vida a crianças e adolescentes com câncer. Em 2018, o projeto ampliou seu impacto para beneficiar outra causa de grande importância para o país, a Educação, contribuindo para as ações do Instituto Ayrton Senna. Desde sua primeira edição, mais de R﹩ 300 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.